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quinta-feira, 17 de junho de 2010

SELEÇÃO - SOFRENDO ATÉ O FINAL

Ao fim da entrevista coletiva depois da vitória da Seleção Brasileira sobre a Coreia do Norte, por 2x1, no Estádio Ellis Park. O técnico Dunga levanta-se da cadeira e ouve uma pergunta informal. "Passou o frio na barriga?". A resposta foi rápida e soou como um recado para o torcedor. "Vai ter frio na barriga em todos os jogos", disparou Dunga, com um sorriso amarelo no rosto. O "todos" inclui Costa do Marfim, no domingo, e Portugal.

O Brasil não jogou bem contra a Coreia do Norte. No íntimo, Dunga sabe disso. Não revela os sentimentos com palavras, mas os atos o denunciam. Esperava mais de Elano, mas o meia deu sorte. Marcou o segundo gol antes de ser substituído por Daniel Alves. Kaká segue com o freio de mão puxado. A má atuação e os erros de passe fizeram lembrar as exibições de Raí, na estréia de 1994, e Giovanni, no Mundial de 1998. Nilmar foi quem o substituiu. Faltava velocidade, dinamismo e alguém que ocupasse o espaço de Robinho, que passou a exercer o papel de Kaká na organização do time. A lentidão de Felipe Melo acendeu a luz amarela. Além de ser mais leve, Ramires oferece qualidade na saída de bola. O time pode até ter melhorado, mas não espere mudanças radicais para domingo.

Dunga é fiel aos seus 11. Na coletiva, bancou a permanência de Elano, salvo pelo gongo, ou melhor, pelo gol. Kaká ainda tem crédito, mas precisa de recarga imediata contra a Costa do Marfim. Felipe Melo continua na corda bamba. Porém, é um dos xodós do técnico. Portanto, as mudanças contra a Costa do Marfim terão de ser de atitude e posicionamento em campo.

A julgar pela exibição da Costa do Marfim diante de Portugal, o jogo será duro e de alto risco. O Brasil lidera o Grupo G com três pontos, dois à frente dos Elefantes e dos lusitanos. Logo, uma derrota no domingo, e triunfo da trupe de Cristiano Ronaldo sobre a Coreia do Norte, tornariam a situação dos pentacampeões dramática na última rodada. A equipe de Dunga partiria para Durban com a obrigação de vencer o adversário mais forte: Portugal.

A primeira providência de Dunga para evitar o frio na barriga é quebrar o gesso alojado no pescoço do time inteiro. O time só olha para um lado. A saída de bola mais segura continua sendo com Maicon. No entanto, o lateral-direito dificilmente terá a mesma liberdade para apoiar o ataque contra a Costa do Marfim.

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