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terça-feira, 30 de novembro de 2010

O BLOCÃO E O SUPOSTO FREEZER

Deu no blog do Josias

...Temer cuidou de mandar ao freezer o chamado blocão, uma aliança de partidos que, urdida pelo líder Henrique Eduardo Alves, reúne 202 deputados.

A esperteza foi congelada por duas razões. Primeiro porque Dilma pediu. Segundo porque Temer e outros caciques pemedebês viram na manobra um erro.

Há no tal bloco legendas com as quais o PMDB disputa a partilha da Esplanada. Entre elas o PP das Cidades e o PR dos Transportes.

Ao empinar o blocão, Henrique Alves como que credenciou os rivais, emprestando-lhes o peso do PMDB. Daí, principalmente, a meia volta.

Observação do Fator RRH:

O chamado blocão (PMDB-PP-PR-PTB E PSC) não está no freezer como faz crer o blogueiro da Folha.

Simplesmente ele ainda não pode existir agora, mesmo que no freezer possa descongelar mais adiante.

O blocão somente poderá ser formalizado depois da posse das novas bancadas na Câmara Federal.

O mega bloco partidário também não nasceu especificamente para discutir cargos ou ministérios - assunto aliás, que ficou muito claro no lançamento, quando todos se comprometeram em ficar nos espaços que já tinham, cada um apoiando o outro - e sim para atuar na Câmara Federal, a partir da eleição da Presidência.

O PMDB, líder do blocão, sentiu que era preciso fortalecer o PP, o PTB, o PR e o PSC, sob pena de serem engolidos pelo PT. Ampliou e abriu mais os braços dos outros partidos menores.

O blocão já se reuniu duas vezes e, caso o PT não concorde com o rodízio na Presidência, mesmo ficando com o primeiro biênio, vai lançar o deputado Henrique Eduardo Alves na disputa e bater chapa com o candidato petista.

O blocão está "escolhendo" o deputado Cândido Vaccarezza para ser o candidato do PT e não ao contrário. Vaccareza sabe que agora é sua chance de se eleger Presidente em função das disputas internas dentro do PT e por isso tem o apoio do PMDB.

O blocão sabe que Vaccarezza não seria reconduzido ao cargo de líder do Governo, que ele enfrenta questões da política paulista - eleições municipais é uma delas - e que dentro do PT tem grupos que já procuraram o PMDB com outras soluções partidárias.

Todo o sempre o PMDB preferiu o segundo biênio, na virada da sucessão presidencial, ocupando as duas Casas do Congresso e a Vice Presidência, com Michel Temer no olho do furacão da sucessão de Dilma Rousseff, evitando aventuras eleitoreiras de afastar o partido da discussão central da nova eleição presidencial.

Mas para isso é preciso que o PT assine o termo concordando com o rodízio na Presidência. O PT de fora da Câmara percebeu a manobra e está adiando a assinatura, sugerindo que seja feito o mesmo no Senado, para evitar que dentro de dois anos o PMDB comande novamente as duas casas congressuais.

A pressão do grupo de Vaccareza é para assinar logo o termo de rodízio, sob pena dele perder a chance de se eleger presidente agora, ou partir para uma disputa sem previsão e nem garantia de sucesso.

Se o primeiro turno da Presidência da Câmara levará a casa a iniciar as reformas - política e tributária são duas delas - dificilmente estes processos estarão encerrados em dois anos somente. E o futuro Presidente poderá ampliar, melhorar e, principalmente, votar e definir as novas regras.

Portanto, nesse jogo está também a maior ou menor capacidade de blefar, de indicar seta para um lado e entrar para o outro.

Do BLOG FATOR RRH

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