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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

REFLETINDO...

SENHOR, QUANTAS VEZES UM DOENTE PODE IR AO HOSPITAL E SER TRATADO BEM? SETE VEZES?

“Para quem são os ais? Para quem os pesares? Para quem as pelejas? Para quem as queixas? Para quem as feridas sem causa? E para quem os olhos vermelhos? Para os que se demoram perto do vinho, para os que andam buscando vinho misturado... Espancaram-me e não me doeu; bateram-me e nem senti; quando despertarei? aí então beberei outra vez.” PV. 23.

Nestes últimos dias, quando saia da Rádio Cabugi Central, pois acabara de fazer o programa da Igreja Batista das 6h ás 7 horas da manhã, deparei-me com uma cena melancólica e um tanto desesperadora. Um homem de meia idade, sofrendo uma crise de espasmos e convulsão. Corpo estendido na calçada, nariz sangrando, a cabeça balançava involuntariamente, os olhos com expressões de pânico. Algumas pessoas em volta dele tentando ajudá-lo. Mas infelizmente não podiam fazer nada. A situação era bastante delicada.

Minha reação automática pra situação presente foi mandar chamar um táxi imediatamente pra levá-lo ao Hospital. Quando as pessoas viram que o homem estava correndo risco de morte, me ajudaram com muita dificuldade a colocá-lo em cima da carroceria de um carro que estava ali próximo. Subi no carro com aquele homem e fomos direto pra o Hospital de Angicos. Minha esperança é que chegando ao Hospital ele pudesse receber o atendimento apropriado praquele triste estado de saúde.

Qual não foi minha surpresa ao ver e ouvir as reações profissionais e humanas de alguns funcionários do Hospital em Angicos. – Há, ele saiu daqui ontem! A frieza ou, poderia assim dizer, a desumanidade institucional foi tão grande do enfermeiro que recepcionava que, me senti a pessoa mais “besta” do mundo por querer ajudar alguém com um problema seriíssimo, que atingi milhões de brasileiros. Outro bradou – Ele tentou fugir pra ir beber quando estava internado! Assim, entendi que aquele homem era conhecido naquela “lista de clientela indesejada” do hospital. Infelizmente fiquei com essa impressão que ele não era bem vindo naquele estabelecimento público. Talvez, pra eles, não valesse a pena tratar daquele alcoólatra, sabendo que ele voltaria pra um bar e do bar outra vez para o Hospital, e no hospital eles teriam que cuidar dele novamente.

Amados (as), isto que aconteceu com esse alcoólatra, acontece com muitos que precisam dos serviços públicos dos hospitais ou qualquer unidade de saúde. Uma pessoa doente se torna inconveniente caso ela precise buscar algum tipo de assistência médica por três, quatro ou cinco vezes em determinados órgãos públicos. Afinal de contas quantas vezes um doente tem o direito de ir a um hospital ou posto de saúde pra ser bem atendido? E ser respeitado? Tratado humanamente? Seriam sete vezes durante um mês? Jesus responderia – Não sete, mas setenta vezes sete durante o dia! Obrigado Senhor!

João Maria Martins Bezerra

Pastor/Pedagogo

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