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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

FAMÍLIA EM CRISE

A cultura da banalização afetiva nos relacionamentos sociais tem provocado sérios danos diretamente na relação intrafamiliar, ou melhor, à família. Os novos modelos de relacionamentos sociais e interpessoais por meios tecnológicos como celular, e-mail, Orkut, MSN, facebook, Fax e outros, têm disseminado um tipo de relacionamento descartável na vida do ser humano. Casamentos e namoros são marcados e organizados virtualmente, a televisão se tornou a professora particular dos nossos filhos e a internet a amiga inseparável e confidente. Pra os amigos indesejados a tecla “DELETE”.

Acrescente a esses fatores os novos arranjos familiares, a naturalização da homossexualidade, o alto índice de separação de casais (heteros), a desvalorização midiática da instituição Família e a perda dos valores cristãos na convivência familiar. Para o escritor Francês Victor Hugo “Toda a doutrina social que visa destruir a família é má, e para mais inaplicável. Quando se decompõe uma sociedade, o que se acha como resíduo final não é o indivíduo, mas sim a família”. Quando a família perde o seu norte, é a sociedade que fica sem rumo e perdida no tempo e no espaço. Famílias vulneráveis, sociedade vulnerável.

Os pais já não têm tempo pra sentarem-se à mesa nos momentos de refeições com os filhos, nem tampouco, de lhes contar histórias, ou se informar sobre o seu dia na escola e com seus amigos. Os filhos já não se aconselham com seus pais. Os irmãos vivem em se digladiando. A família está ameaçada por essa doutrina social do dispensável e descartável. Que vem fertilizando cada vez mais um ambiente familiar favorável as desilusões, frustrações e decepções nos relacionamentos pessoais e sociais. E assim, muitos casamentos já nascem com prazo de validade.

Cada vez mais surgem métodos alternativos na tentativa de auxiliarem a família pra melhorar a auto-estima e auto-existência com a finalidade de superar as crises de relacionamentos familiares. Além, de livros da área, surgem os grupos de auto-ajuda, terapia familiar e encontros de famílias. Até mesmo políticas públicas têm surgidas como mecanismo de reagrupar e criar um ambiente familiar saudável, é o caso do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência social), CRAS (Centro de Referência da Assistência Social) ambos os programas objetivam fortalecer as redes sociais de apoio da família em situação de risco social.

Hoje, colocando um rápido olhar sobre essa realidade, conseguimos identificar os sintomas de uma família cronicamente doente. Infidelidade conjugal, esfriamento do amor, violência doméstica, drogados e prostituição invadindo a vida dos filhos e filhas, ausência de comunicação, egoísmo financeiro, falta de tempo pra dialogar com os filhos, pais e filhos intrigados, irmãos espancando irmãos e assim seguem os sintomas. Esses são apenas os sintomas! Mas qual a causa? O que tem provocado essas modificações no ambiente familiar e consequentemente na sociedade? Você concorda que a FAMÍLIA ESTÁ EM CRISE? Onde encontrar a solução?

João Maria Martins Bezerra

Pastor/ Pedagogo

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