O Sistema de Informação de Agravos Notificados (SINAN), que acompanha a incidência de doenças de saúde pública nos municípios brasileiros, registrou até ontem, 28, o dobro de casos em relação ao mesmo período de 2010. Segundo o sistema, que é alimentado a partir dos municípios, em janeiro de 2010 foram contabilizados 181 casos de dengue no estado. Este ano, os números gerais acusaram 363 agravos.
O SINAN serve para notificar casos de saúde pública com a dengue, malária, Aids, hepatites virais e algumas doenças sexualmente transmissíveis, além de controlar o registro e o processamento desses dados em todo o território nacional, fornecendo informações para análise do perfil da morbidade e na tomada de decisões em nível municipal, estadual e federal.
Para saber quantos são efetivamente casos de dengue entre os contabilizados em janeiro pelo sistema, os municípios terão que concluir a sorologia das pessoas que se apresentaram em hospitais e pronto atendimentos. Até ontem, a Secretaria estadual de Saúde (Sesap) ainda não havia concluído o Levantamento de Índice Rápido do Aedes (Lira), habitualmente divulgado à imprensa no penúltimo dia do mês.
O diagnóstico da dengue pode ser feito com segurança no sexto dia após o aparecimento dos primeiros sintomas. Um dos grandes problemas é justamente fazer com que as pessoas retornem para uma nova coleta de sangue.
“Por isso, estamos orientando aos profissionais médicos que realizem exames de isolamento viral e apelando à população que retorne aos pronto atendimentos para colher nova sorologia”, disse ontem Kristiane Fialho, coordenadora do programa estadual da dengue.
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