Líder da legenda na Câmara nega que discussão do mínimo tenha objetivo de pressionar a presidente Dilma Rousseff por cargos do segundo escalão
Ao mesmo tempo em que decidiu jogar para fevereiro a discussão com o governo e a base aliada sobre a distribuição dos cargos do segundo escalão, a cúpula do PMDB avisou que não está convencida do valor do salário mínimo de R$ 540 para 2011, definido por medida provisória. O líder do partido na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), fez questão de ressaltar que “uma coisa não tem nada a ver com a outra”.
A comunicação foi feita após uma reunião com o vice-presidente da República, Michel Temer; o presidente do Senado, José Sarney (AP); o presidente do PMDB, Valdir Raupp; o líder no Senado, Renan Calheiros; e a governadora do Maranhão, Roseana Sarney.
“Queremos marcar, assim que possível, uma reunião com a equipe econômica do governo para que possamos ser convencidos ou convencer o governo de que esse ou aquele número é o necessário para um salário mínimo justo”, disse o líder.
Henrique Eduardo Alves destacou que o PMDB não é um partido que apenas apoia o governo, mas uma sigla comprometida com o Congresso. “O PMDB é para isso, não é apenas para carimbar. É para discutir, questionar, corrigir, aperfeiçoar”. Ele acrescentou que pretende dar celeridade à tramitação da matéria e a ideia é votá-la no máximo até o início de março.
FONTE: NOMINUTO.COM
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