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sábado, 18 de junho de 2011

PROFESSORES DE ANGICOS REAGEM INDIGNADOS À QUEBRA DE ACORDO DO EXECUTIVO

Os professores da rede municipal de ensino de Angicos estão indignados com atitude do prefeito municipal, e mais especificamente, com o seu assessor número um, homem que controla a prefeitura do município na ausência do prefeito (e que ausência), vereador Jalmir Dantas.
O motivo da chateação diz respeito ao repasse aos professores municipais dos 60% do FUNDEB local.
Em primeira mão - acusa a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, Marleide Barros - foi feito um acordo e depois descumprido, coisa que chateou os professores e servidores em geral.
Havia sido acertado que a parcela seria paga de duas vezes, mas depois, alegando falta de recursos, Jalmir Dantas preferiu fazer o pagamento em quatro vezes.
Como o pessoal da educação não foi consultado, isso mudou a regra do jogo e gerou revolta nos professores e sindicato.
O atual presidente do Conselho Municipal de Educação, professor João Reinaldo, ficou solidário a causa da educação e uniu esforços junto ao SINDSPAN para solucionar o problema.
Os dois, Marleide e João Reinaldo, procuraram, através de ofício junto à prefeitura, obter o extrato das contas, de acordo com a lei, que permite transparência das contas públicas e dá acesso ao presidente do conselho.
Tal fato, porém, foi negado, e eles não tiveram outra opção, se não, procurar o Banco do Brasil, que não pôde negar as informações.
Resultado: descobriu-se mais de 100 mil reais aplicados no banco, contradizendo o que o vereador Jalmir vinha alegando.
Os professores, através dos dois representantes, procuraram os vereadores angicanos para buscar uma solução para o impasse. Depois de esclarecimentos prestados, a sessão plenária de ontem a noite, sexta feira, 17, seria utilizada para discutir e resolver a questão. O problema é que a sessão não veio a se concretizar por falta de quórum. Devido a ausência do presidente do legislativo municipal, vereador Leonel Ribeiro Neto, que foi forçado a se ausentar por motivos pessoais,   assumiu os trabalhos o vereador Marcilio Torres. Como havia, em princípio, uma equivalência de forças, os vereadores da oposição se retiraram da sessão, esvaziando-a, não permitindo os 50% necessários para realização dos trabalhos.
Dessa forma, tudo ficou para ser resolvido na próxima semana.
As coisas, agora, ficam mais transparentes e cristalinas.
Os professores querem saber quais vereadores vão ficar do lado deles e da educação municipal e quais irão ficar ao lado de Ronaldo e de Jalmir Dantas.

Nota do blog: Eu fico estarrecido com algumas coisas que acontecem em Angicos. Essa historia do dinheiro aplicado (mais de 100 mil reais) é uma daquelas de “inchar focinho”, como  se diz no jargão popular.  Quem aplica dinheiro é quem tem sobrando, isso, todo mundo sabe. Mas se existe dinheiro sobrando (está confirmado com o pessoal que anda com o extrato pra mostrar a quem quiser ver), então porque ficar mentindo, dizendo que não tem? Isso é incrível!

2 comentários:

  1. Descordo plenamente do amigo blogueiro quando você cita que ouve falta de quórum, em razão da ausência do presidente. pois existia oito vereadores presentes inclusive o vice-presidente que estava assumindo os trabalhos da referida sessão.

    Agora te Pergunto. a quebra de de quórum foi da parte de quem?

    Pois, creio eu que seis vereadores aprovariam o projeto dos reajustes dos professores.

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  2. Ô anônimo, qualquer pessoa que entenda um pouco da política angicana deve ter se ligado que se houvesse a votação, sairia de 4x4 e o presidente em exercício (Marcílio Torres) desempataria votando a favor do prefeito (e, logicamente quem está com o prefeito está terminantemente contra os professores), Foi por isso que os vereadores Edileuza, Thiago Braga, Clóves Tibúrcio e Agecy se retiraram..Eles estão com os professores. Mas vamos aguardar, até pq o vereador Neto de Dezim deve ter algum motivo muito forte pra não ter participado dessa votação.

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