O juiz Eleitoral Fábio Hollanda, integrante do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte, negou o pedido feito pelo DEM que pretendia suspender todo processo de registro do PSD no Rio Grande do Norte. O partido comandado pelo senador José Agripino Maia denunciou que as assinaturas de apoiamento do PSD foram conseguidas mediante a doação de cestas básicas. A partir dessa denúncia, o DEM pedia a suspensão de todo processo até que o assunto fosse investigado.
A decisão do juiz Fábio Hollanda determina o prosseguimento do pedido de registro e nega a suspensão do processo. O magistrado argumentou que não havia provas suficientes no pedido do DEM para suspender o processo. “Esse indício (de trocar assinatura por cesta básica) precisaria ser muito forte, macularem proporção muito grande para o processo ser paralisado”, comentou o juiz Fábio Hollanda.
Com a determinação do magistrado, o DEM terá 72 horas para se posicionar sobre a decisão. Paralelamente o PSD também tem o mesmo prazo para apresentar argumentos sobre os pedidos do DEM.
POLÍCIA PRENDE HOMENS QUE APLICAVAM GOLPES ELETRONICOS
A Polícia Rodoviária Federal prendeu na madrugada desta segunda-feira (8), no posto de fiscalização de São José de Mipibu, uma quadrilha de estelionatários que seguia de João Pessoa/PB para Fortaleza/CE.
Os criminosos, todos residentes da cidade de Crateús/CE, haviam aplicado golpes na capital paraibana, onde se hospedaram em um hotel da cidade. Ao abordar o ônibus durante uma fiscalização de rotina e realizar entrevista com os suspeitos, a equipe da PRF desconfiou das contradições entre eles.
No andamento das buscas foram encontrados 40 cartões clonados de bancos, leitores de cartões, conhecidos como "chupa cabras"; micro-câmeras que serviam para capturar imagens das vítimas ao digitar suas senhas nos terminais eletrônicos; notebooks com sistemas para a execução das fraudes, entre outros meios utilizados.
O material apreendido estava em poder de Antônio Humberto Vieira Alencar, 29 anos, vendedor; Francisco Danyel Cavalcante, 22 anos, comerciante; José Kleyson Fernandes Sousa, 26 anos, garçom, e de Alexandre Rodrigues Lima, 30 anos, vendedor.
Segundo José Kleyson, que também apresentou documento de identidade falso em nome de Gilberto Alves Pereira , o esquema, quando bem executado, gerava um lucro de R$ 7 mil por dia.
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