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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

EX-DIRETOR DO IPEN ACUSA GILSON MOURA

Numa das gravações da Operação “Pecado Capital”, deflagrada nesta manhã pelo Ministério Público, o advogado e ex-diretor do Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio Grande do Norte (Ipem-RN), Rychardson de Macedo Bernardo, acusado de ser o “chefe” da “organização criminosa” que desviava recursos públicos do órgão, cita o nome do deputado estadual Gilson Moura (PV) como responsável pela indicação de 53 “colaboradores”, contratados através da empresa FF Empreendimentos LTDA, que recebiam diárias da autarquia estadual.

Entre os crimes investigados pelo MP estão o desvio de recursos públicos através de funcionários fantasmas, pagamento indiscriminado de diárias a funcionários terceirizados, fraudes em licitações, recebimento de propina oriunda de fiscalizações de fachada e criação de empresas para lavagem de dinheiro público.

 No áudio, com duração de pouco mais de sete minutos, Rychardson conversa com o advogado Daniel Vale Bezerra, um dos cinco detidos na operação deflagrada pelo MP e pela Polícia Militar, sobre como o delegado responsável pelo inquérito, Matias Laurentino, adjunto da Deicot (Delegacia Especializada em Crimes Contra a Ordem Tributária), descobriu o esquema montado no Ipem.

“Ele [delegado] deve ter pego (sic) as diárias que a gente botava praquele povo lá. Eles tão achando que esse pessoal é da terceirizada, que não é. É da prestação de serviços. Aí tem aquele povo todinho que a gente botava. Tem muita gente de Gilson?”, questiona o ex-diretor do Ipem.

 Daniel Vale responde que deve haver umas “500 pessoas”, mas em seguida diz que 500 é “exagero”. “Tem 53. Não, tem muita gente. Tem muita gente vagabunda. Ele [delegado] quer os dados todos. Tá pedindo CPF e os endereços. Só é dizer que não tem”, comenta o advogado.

Rychardson assumiu a direção-geral do Ipem em 2007, por indicação de Gilson Moura, na segunda gestão da ex-governadora Wilma de Faria (PSB). Ele ficou à frente do órgão até março de 2010, tendo sido exonerado do cargo poucos dias depois da posse do vice-governador Iberê Ferreira de Souza (PSB), que herdou a titularidade com a desincompatibilização de Wilma para concorrer ao Senado.

Fonte: Nominuto.com

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