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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

PSD VIROU ALTERNATIVA DE "RISCO"

Deu em Josias de Souza

Um dos deputados que está de malas prontas para o PSD relatou ao blogueiro Josias de Souza, que orientou o grupo que segue sua liderança no Estado –prefeitos, vereadores e deputados estaduais— a se preparar para dificuldades na formação do partido.

Recebera dos mandachuvas do PSD avaliações otimistas. Dava-se de barato que o TSE aprovaria o registro da nova legenda na quinta-feira (22) passada. Deu chabu.
Em meio a um debate sobre a legitimidade das assinaturas de apoiadores amealhadas pelo PSD, o ministro Marcelo Ribeiro pediu vista do processo, adiando a deliberação.

Durante o final de semana, contou ao repórter o deputado em pânico, os partidários do PSD destilaram apreensão numa frenética troca de telefonemas.

Alguns já receiam que a atmosfera de “incerteza jurídica” faça murchar os quadros da nova legenda.
Ninguém duvida que o PSD será criado. O que leva à inquietação é o correr do relógio.
Para que o novo partido possa disputar as eleições municipais de 2012, o registro do TSE tem de sair até 7 de outubro.

Supondo-se que o tribunal sorria para o PSD na sessão desta terça, os candidatos da nova legenda teriam dez dias para formalizar a filiação.
O problema, explicou o deputado que dividiu seu pavor com o repórter, é que a encrenca pode não se esgotar no TSE.

Autor de um dos pedidos de impugnação protocolados contra o PSD, o DEM federal já decidiu que, derrotado no TSE, recorrerá ao STF.
O eventual recurso ao Supremo não teria o condão de evitar o início do processo de filiações ao PSD. Porém...
Porém, o recurso acomodaria os novos filiados numa zona de desconforto. Uma futura sentença adversa do STF geraria inevitáveis pedidos de impugnação de candidaturas.

Até a semana passada, os operadores de Kassab estimavam que pelo menos 51 deputados federais e dois senadores aguardam na fila de entrada do PSD.

Pela lei, as filiações só podem ocorrer após a obtenção do registro no TSE. Por isso, os políticos migrantes permanecem ligados às velhas legendas.
Por exemplo: o DEM, origem da dissidência que impulsionou o levante suprapartidário comandado por Kassab, ainda abriga 17 ‘silvérios’ com mandato federal.

Alguns começam a simular arrependimento. É improvável, porém, que as legendas preteridas voltem a recebê-los de braços abertos, fingindo que nada sucedeu.

Aos candidatos de 2012, haveria a alternativa migrar para partidos já constituídos. Os que dispõem de mandatos, porém, se arriscariam a sofrer processos por infidelidade.

Por todas as razões, o PSD tornou-se uma opção de risco. Na hipótese de obter o registro nesta terça, o risco diminui. Mas não desaparece.

Daí o “pânico”.

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