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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

GREVE EM UNIVERSIDADES E INSTITUTOS FEDERAIS COMPLETA TRÊS MESES HOJE


A greve das instituições federais de ensino do país completa três meses e, num contexto de impasse e negociações paradas, está perto de alcançar a maior paralisação da história das universidades, institutos e centros federais de educação tecnológica (Ifets e Cefets), em 2005, quando professores cruzaram os braços por 112 dias, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Na maior universidade do estado, a Federal de Minas Gerais (UFMG), o movimento grevista já dura dois meses.
Mesmo sem uma definição sobre o fim do movimento, a maioria das instituições garante que seus processos seletivos estão mantidos nas datas previamente estipuladas. Mas, se a situação está sob controle para quem ainda não entrou na universidade, a ansiedade já toma conta de quem esperava apenas o ano acabar para pôr a mão no diploma. Pelo menos 152 mil estudantes mineiros são afetados pelo movimento e já há universidades discutindo a hipótese de anular o semestre.

Na esperança de se formar até o fim do ano, o estudante do 10º período de engenharia elétrica da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Bruno Lemos, de 24 anos, teme que a greve atrapalhe seus planos de tentar programas de trainees. “Fico um pouco ansioso, porque os processos seletivos já estão começando e o início do treinamento é em janeiro. Há também muitos concursos na área de engenharia para o início do ano que vem, e gostaria de garantir uma vaga”, afirma o aluno, que no entanto se declara solidário à causa dos professores. “Entendo e respeito, mas estou na expectativa de que as aulas retornem em um mês, no máximo, para conseguirmos repor tudo até janeiro”, afirma.

O escritor e estudante do 8º período de letras Ricardo Maciel dos Anjos, de 24, compartilha da expectativa pelo retorno às aulas e pela formatura no fim do ano. “Tenho a intenção de fazer pós-graduação fora do país e os processos só começam em setembro. Apesar disso, gostaria de me formar o quanto antes, para ampliar meu leque de experiências”, afirma Ricardo, que aproveita o tempo livre para se dedicar à iniciação científica. “As pesquisas não pararam e, por isso, fico estudando em casa. Mas, como não sei quando as aulas vão voltar, não consigo nem ao menos arranjar um emprego temporário”, afirma o rapaz, entre “a cruz e a espada”. “Minha mãe é professora universitária e entendo a situação de quem está há mais de quatro anos sem reajuste”, diz.

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