Os valores do contrato foram
confirmados pelas duas partes. Até o final deste ano, o Corinthians receberá R$
1 milhão, o que permitirá a Caixa estampar sua marca no uniforme do time
durante a disputa do Mundial, em dezembro, no Japão. Na próxima temporada, o
banco vai desembolsar R$ 30 milhões - e, se houver a esperada renovação do
acordo para 2014, esse montante anual passará por um reajuste com base no IPCA
(índice de inflação).
Os executivos da Caixa
adiantaram que a ideia é manter o patrocínio até o final de 2014. E também
reconheceram que a possibilidade de estampar o uniforme corintiano na disputa
do Mundial pesou na hora de fechar o acordo. "Não estamos chegando agora
no futebol. Começamos a patrocinar três times (Figueirense, Avaí e Atlético-PR)
e tivemos retorno espetacular de imagem", lembrou o diretor de marketing
do banco, Clauir Santos.
Durante o evento, que contou
com os jogadores Zizao, Danilo e Romarinho como modelos do novo uniforme, o
presidente do Corinthians, Mário Gobbi, justificou a demora para encontrar um
patrocinador master - o espaço estava vago desde abril e nem mesmo a conquista
do título da Libertadores ajudou o clube a conseguir um acordo nos últimos
meses. Segundo ele, a diretoria corintiana tratou de valorizar a marca,
vendendo pelo melhor preço.
"Não vou vender a camisa
por um preço vil. E, por isso, ficamos sem patrocínio (tanto tempo). Arriscamos
e vencemos", afirmou Mário Gobbi. "Quanto custa colocar a marca na
camisa do Corinthians? O valor é inestimável. A camisa do Corinthians é um dos
maiores cartazes de propaganda do Brasil. Não se arruma um contrato desse da
noite para o dia, que esteja à altura do Corinthians. É o maior patrocínio do
futebol brasileiro."
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