O jornal impresso não tem mais
do que cinco anos de vida. O modelo econômico e industrial em que ele se apoia
está desmoronando sob o impacto simultâneo de quatro forças tecnológicas muito
conhecidas do mundo econômico e empresarial: internet, mobilidade, computação
em nuvem e redes sociais. É possível, porém, que outros tipos de publicações
impressas sobrevivam por mais tempo, como veículos de análise, tendências e
debates, no formato de jornais ou revistas.
Para as empresas
jornalísticas, o maior desafio desse período de transição é viabilizar
economicamente a passagem do jornal físico para o jornal virtual. A primeira
impressão é de que cruzar esse abismo sem sucumbir é quase um milagre. Sou mais
otimista. O que me parece absolutamente claro é que a migração
analógico-digital não poderá ser realizada, de modo nenhum, com a degradação da
qualidade que hoje ameaça a maioria das redações de jornais.
Expliquemos melhor: jornais
medíocres morrerão mais cedo do que se espera. A causa mortis das maiores
corporações jornalísticas não se origina apenas da falta de novo modelo de
negócios, mas, principalmente, do retrocesso nos padrões de qualidade da
imprensa tradicional.
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É claro que a morte do jornal
impresso não significa o fim do jornalismo. Ao contrário. Como atividade
cultural, política, econômica e industrial o jornalismo nunca morrerá. Acho até
que poderá revigorar-se e ganhar novos horizontes. Para tanto é essencial que
as corporações que vão conduzi-lo cheguem vivas do outro lado do abismo, onde
se encontra o novo mundo digital.
O que inviabiliza o velho jornal
A maior ameaça à sobrevivência
do velho jornal é, sem dúvida, a mudança de paradigmas tecnológicos e
econômicos. É ela que condena ao desaparecimento, de forma inapelável, a
imprensa tradicional que tanto amamos, mas que se mostra tão lenta e incapaz de
reinventar-se.
Por seus custos industriais e
logísticos – como os da matéria prima, impressão e distribuição –, não pode,
nem de longe, competir com a rapidez, a disponibilidade instantânea e a quase
gratuidade da informação virtual.
A mudança já era vista de longas datas, pois hoje a informação é instantânea em tempo real, o jornal é muito interessante mais observamos que não gratuíto ainda é caro, digo o jornal impresso, mais caro ainda para a natureza,e hoje o que mais estimamos e a preservação do meio ambiente, por tudo e mais, o jornal de papel de modo tradicional está sendo quase inviável.
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