A preocupação política de
Rosalba Ciarlini é tamanha que ela é a autora do processo contra Tulio Ratto
junto a Coligação Força do Povo, de Cláudia Regina. Na “queixa-crime”, é
possível destacar algumas declarações colocadas pelos advogados do DEM (Olavo
Hamilton Ayres Freire de Andrade, Francisco Bartholomeo Tomás Lima de Freitas e
Izabel Fernandes) que acusam Tulio Ratto de exercer sua influência de forma
deliberada e prejudicial, mesmo que na rede social.
“O noticiado (Tulio Ratto) de
forma deliberada atacou a moral da governadora deste Estado para também
desestabilizar a candidatura dos integrantes da coligação, haja vista o fato
daquela apoiar os candidatos da última”. Essa influência negativa sobre a
campanha teria sido constituída em duas charges assinadas por Túlio Ratto. Uma
com a frase “Esquecem o Caixa 2 do DEM pra eleger @RosalbaCiarlini senadora” e outra
afirmando “Rosa no dos outros é refresco. Nem pensar”.
Para quem não lembra, o
suposto “Caixa 2″ de Rosalba Ciarlini é decorrência de uma série de gravações
telefônicas, feitas com autorização da Justiça, em que é levantada a
possibilidade de desvio de recursos enviados pelo DEM para a campanha de 2006,
que levou a atual governadora, na época, ao Senado Federal.
Na época, as gravações foram
alvo de investigação por parte do Ministério Público, mas acabaram sendo
arquivadas. Até porque as gravações tinham autorização da Justiça para ouvir
Galbi Saldanha, que na época era contador da campanha do DEM, mas não tinham,
especificamente, cunho eleitoral. Consequentemente, não poderiam ser usadas
como denúncia na Justiça Eleitoral.
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