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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

IBAMA MULTA SALINEIROS DO RN EM MAIS DE R$ 46 MILHÕES POR CRIMES AMBIENTAIS


Operação de fiscalização desencadeada na última segunda-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já aplicou mais de R$ 46 milhões em multas em várias empresas da indústria salineira em todo o Rio Grande do Norte.

Até o meio-dia de ontem, quinta-feira, 21, 54 autos de infração, 11 embargos e 20 notificações já haviam sido emitidos como punição para 16 empresas, totalizando R$ 46.314.000,00 em multas.

A Operação Ouro Branco é de cunho nacional e visa averiguar a regularidade ambiental das empresas de produção de sal marinho no RN, informa Frederico Fonseca,

Analista ambiental do Ibama e Coordenador da operação no estado.

Frederico explica que a ação está fazendo um levantamento do impacto ambiental que as empresas estão provocando, bem como da regularidade dessas empresas do ponto de vista administrativo.

A operação vem sendo planejada desde 2010 e foi autorizada agora pela direção nacional do Ibama. “Estamos levantando informações das empresas e os agentes estão verificando in loco as condições e regularidade ambientais”, revela Frederico.

Os primeiros resultados averiguados pelos 21 agentes federais não foram nada animadores. Todas as empresas apresentaram algum tipo de irregularidade, como supressão de vegetação de manguezal, ocupação de áreas de margens de rio, conflitos socioambientais com pescadores e caçadores de caranguejo, e, até, a morte de animais. “A atividade está sendo feita de forma irregular, causando, inclusive, a morte da fauna, peixes e outros animais”, denuncia o agente.

Até o momento, a ação não prejudica a produção de sal no estado. “Não há embargo nas áreas produtoras, apenas nas áreas que fazem parte da produção, como posto de gasolina”, afirma Frederico, acrescentando que os resultados apresentados já eram esperados.

A priori 32 empresas devem ser fiscalizadas e não há prazo definido para o fim da operação. “Só vai terminar quando todas as empresas forem averiguadas”, afirma o coordenador.

A reportagem tentou falar com o presidente do Sindicato da Indústria da Extração do Sal no Estado do Rio Grande do Norte (Siesal), mas não conseguiu.

Fonte: Defato.com

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