A pesquisa desenvolvida pela
historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel abre possibilidades para
que sejam recriadas as fisionomias, o modo de andar e até mesmo as vozes de Dom
Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia. Também será feito o sequenciamento
genético das figuras históricas, na busca por indícios de problemas médicos que
possam ter marcado suas vidas - a epilepsia do imperador, por exemplo, teria
fundo congênito? Os futuros trabalhos, que unirão arqueologia, preservação
cultural e medicina, são inéditos no País.
Por enquanto, os envolvidos
nas pesquisas adotam discurso cauteloso. Entretanto, não deve estar longe o dia
em que um holograma de Dom Pedro I com altura, forma e voz iguais às do monarca
português que proclamou a Independência em 1822 poderá receber os visitantes do
Museu do Ipiranga, por exemplo. "Qualquer coisa nesse sentido precisa
antes ser conversada com a família imperial. Precisamos respeitar. Eles têm uma
inegável imagem histórica, mas o estudo traz muitas possibilidades e muita
gente vai ter ideias sobre isso", diz o médico radiologista Edson Amaro
Júnior, coordenador de neuroimagem funcional da Faculdade de Medicina da USP.
"Só é preciso ficar claro que não estamos vendendo suvenir de Dom
Pedro."
Na etapa já desenvolvida, as
alturas das três figuras históricas já foram estimadas. É possível utilizar o
mesmo princípio para, em um desdobramento mais minucioso e demorado, simular
estatisticamente como seriam seus rostos, por exemplo. É exatamente a mesma
técnica utilizada há pouco na Inglaterra, para recriar a face do rei Ricardo
III.
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