Com a adesão do Rio Grande do
Norte ao programa Brasil Mais Seguro, do Governo Federal, a Secretaria Estadual
de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) espera diminuir os índices de
violência no Estado, sobretudo, com a criação de novas unidades do Comunidade
em Paz. Porém, em uma coisa, a União não poderá ajudar o Estado: a falta de efetivo,
policiais militares e civis. Em entrevista concedida ao portalnoar.com na
semana passada, o titular da pasta, Aldair Rocha, confirmou que tem sido
difícil trabalhar com a falta de homens.
“Está difícil. Não é fácil não. A falta de
efetivo tem sido um problema”, afirmou o secretário pouco depois de divulgar
números sobre a redução da violência no Estado com ações integradas e de
inteligência. Segundo Aldair Rocha, a Sesed não sabe, exatamente, quando o
Governo do Estado vai nomear novos policiais militares e civis ou abrir um novo
concurso para as duas instituições. “Há uma dificuldade financeira do Estado
para isso”, acrescentou.
É importante lembrar que tanto
no caso da Polícia Civil, quanto da Militar, há pessoal ainda a ser chamado. Na
PC, o Estado teria convocado até o momento apenas os números suficiente para
cobrir aquelas vagas deixadas por policiais que morreram ou se aposentaram nos
últimos anos. Mesmo com vagas criadas – e abertas – na Instituições, o Governo
do Estado tem recorrido das decisões judiciais que o obrigam a convocar os
policiais civis como forma de reverter as sentenças.
Com relação à Polícia Militar,
também existem vagas e decisões judiciais, mas segundo o Governo, o que impede
convocação dos aprovados no último concurso é a sentença de que o certame já
teria “expirado”. De qualquer forma, o comandante-geral da Polícia Militar no
RN, coronel Araújo Silva, afirma que existe um déficit no momento, de 4 mil homens – são 13 mil
vagas na corporação, tem 9 mil policiais na ativa.
O coronel Araújo revelou ainda
que já entregou um pedido por escrito de realização de um novo concurso, que
teria 120 vagas para oficiais da Polícia Militar. A governadora Rosalba
Ciarlini anunciou no final do ano passado que em 2013 teria um novo concurso
para o Curso de Formações de Oficial (CFO), porém, ainda não divulgou quando
pretende fazer isso.
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