ESTE BLOG vem acompanhando o cenário
político do estado em suas vertentes várias, vem procurando entender as razões
do deputado federal Henrique Alves, Presidente da Câmara dos Deputados, com relação
ao vínculo do seu partido com o DEM, no RN.
Enquanto Garibaldi Filho diz já
não aguentar mais essa aliança desastrosa, Henrique diz diferente. Recentemente,
Garibaldi até mesmo lançou o nome do primo para governador.
Eis a resposta de Henrique ao Jornal
de Hoje, que circula na capital do estado.
Aqui, ele fala também sobre os
rumores de que o partido está querendo a qualquer custo o rompimento. De acordo
com fontes, Garibaldi pode até mesmo romper publicamente com Rosalba durante
esse encontro do PMDB estadual, projetado para o dia 10 de maio.
HENRIQUE
DESCARTA CANDIDATURA: “NÃO SOU E NEM SEREI CANDIDATO A GOVERNADOR”
O presidente da Câmara dos
Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), que nos últimos dias vem sendo posto
cada vez mais como provável candidato do seu partido a governador do Rio Grande
do Norte, descartou, peremptoriamente, a possibilidade de disputar o governo do
Estrado nas eleições de 2014, quando estão em aberto a renovação dos cargos de
governador do Estado e senador da República. “Não sou e nem serei candidato a
governador”, afirmou o peemedebista, de Comandatuba, na Bahia, onde participa,
nesta segunda-feira, como palestrante de um evento da área empresarial.
Henrique negou que o encontro
do PMDB, agendado para o dia 10 de maio, servirá de palanque para lançamento de
candidatura do partido a governador do Rio Grande do Norte. Segundo ele, a
reunião será para discutir 2013, e não 2014. “Não haverá lançamento nenhum
porque conduzirei ao contrário”, afirmou. “Ouvir necessidades e projetar
encontros regionais”, completou.
Segundo Henrique, aliás,
discutir 2014 agora é o que pode ser considerado como “desserviço” ao Rio
Grande do Norte. “Serve apenas a vaidades pessoais ou para nos dividir na hora
de nos unirmos”, avalia, asseverando que o encontro com lideranças
peemedebistas do Rio Grande do Norte será para discutir temas como seca,
crédito rural e ações dos governos estadual e federal nesse momento de crise,
além de pleitos em ministérios que o PMDB poderá organizar e buscar com o seu
apoio em Brasília.
Além disso, acrescentou
Henrique, a Fundação Ulisses Guimarães, que é o braço de formação política do
PMDB nacional, se ofereceu para dar assessoramento e consultoria aos prefeitos
e lideranças peemedebistas no Estado. “Quem quiser fazer discurso eleitoral –
respeita-se! – mas não pautará a reunião nem ouvirá estímulo da direção do
partido. Muito menos candidatura a governador”, antecipou ao Jornal de Hoje.
A declaração do presidente do
PMDB potiguar arrefece o clima de rompimento que ganha contornos cada vez
maiores dentro do PMDB. Na sexta-feira passada, o ministro da Previdência,
ex-governador Garibaldi Filho, declarou que a cúpula do PMDB deverá estar
preparada para ouvir reclamações das bases na reunião do próximo dia 10.
Garibaldi foi além e declarou que se houver rompimento, será para que o partido
lance um candidato a governador e, em sendo assim, o candidato seria Henrique
Alves.
Prefeitos, vices, vereadores e
lideranças políticas da legenda falam abertamente a respeito da necessidade de
rompimento dentro da legenda. Contudo, segundo Henrique, não se deve esquecer
de que maior que a sucessão do ano que vem, é a possibilidade de ajudar o Rio
Grande do Norte neste ano, já que o estado tem hoje o presidente da Câmara dos
Deputados e o ministro da Previdência.
Além disso, ele lembra que o
PMDB hoje participa de um projeto que foi construído por Garibaldi em 2010,
quando o então senador candidato à reeleição apoiou a eleição da então senadora
Rosalba Ciarlini para governadora do Estado, ajudando a derrotar o candidato de
Henrique, o então governador Iberê Ferreira de Souza (PSB).
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