O superintendente do Banco do Nordeste,
João Nilton de Castro Martins, esteve no município de Angicos nesta sexta
feira, 10, e ouviu os agropecuaristas do sertão Central.
Depois de dar início aos
trabalhos, o banco começou a ouvir os protestos, veementes, dos agropecuaristas,
que expuseram os grandes problemas vividos por eles.
De acordo com Idalecio (ACOSC),
existe uma grande dificuldade em se negociar com o Banco do Nordeste, tendo em
vista a própria política mantida pelo banco. Ele reclamou também do fato que na
grande maioria das vezes existe uma burocracia tremenda e o agricultor acaba
desistindo de qualquer coisa.
José Renato e Idalécio |
O Presidente da APASA, Marcone
Angicano, durante sua fala mostrou as deficiências apresentadas pelo sistema.
Disse que o sistema financeiro e o banco não vêm ajudando os agropecuaristas
como deveria. No encontro, mostrou a dívida, executada na última sexta feira,03,
onde um débito da casa dos cinquenta mil reais, contraído pelo agricultor Luiz de
França, transformou-se numa dívida gigantesca de mais de seiscentos mil reais.
MARCONE ANGICANO |
“O superintendente do Banco do
Nordeste não veio ao município para solucionar nenhum problema, até porque ele não
tem autoridade para isso. A legislação vem de cima pra baixo, e a gente vai ter
que esperar o resultado da reunião do próximo dia 14, promovida pelo deputado Henrique
Alves. Se ele não conseguir sensibilizar o Ministro Mantega (Fazenda), nada vai
mudar, vai continuar tudo do mesmo jeito”. Externou o Presidente da Associação.
Uma reclamação de
agricultores, reforçada pelo presidente da Câmara Lojista local – CDL/Angicos, Severo
Rodrigues, foi com relação ao próprio Banco do Nordeste de Angicos.
De acordo com eles, em algumas
vezes o agricultor tem direitos, procura o banco e este nega o direito, mas que
ele próprio e outros já passaram por isso. Severo externou que já chegou a
buscar a justiça para ter seu direito assegurado.
A vereadora Edileuza Palhares [PMDB],
que também é funcionaria da EMATER, conversou com o blog sobre o evento. Ela
externou que o homem do campo é um pouco desassistido, pois sempre é o último a
saber de algum benefício. Edileuza acredita, como funcionária da EMATER, que é
necessário que outras políticas públicas sejam somadas as atuais, ainda
ineficientes, para proteger mais o produtor rural.
A vereador e extensionista da
EMATER também externou que o órgão é o que fica mais próximo do homem do campo,
e diz que a EMATER está sempre a disposição do produtor, para ajudá-lo, no que
for possível e necessário. “É preciso urgentemente que o Banco seja solidário,
renegociando com urgência as dividas rurais”.
Quando falou, o prefeito
Jackson, de Afonso Bezerra, sintetizou: “A região não está em dificuldades, ela
está falida, nem é mais pra se falar em renegociação de dívidas, mas sim, em
anistia destas, pra tudo começar do zero”.
BOA NOITE!
ResponderExcluirSOU MORADORA DO CENTRO E GOSTARIA DE FAZER APELO AS AUTORIDADES RESPONSÁVEIS PELA VIGILANCIA SANITÁRIA PARA TOMAREM COM URGENCIA PROVISÃO A RESPEITO DESSA FEDENTINA DE CURRAIS EM PLENO CENTRO DA CIDADE.