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quinta-feira, 9 de maio de 2013

HENRIQUE PRETENDE VOTAR ATÉ JUNHO PROPOSTAS PARA REDUZIR IMPACTOS DA SECA


Para aqueles que pensaram que a reunião da Comissão Geral para discutir e apresentar projetos que visem a redução dos impactos da seca no Nordeste, ocorrida na manhã desta quarta-feira (8), da Câmara Federal, em Brasília, resultaria em poucos efeitos práticos, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, garante: até junho irá colocar em votação propostas concretas para a solução do problema.

 “Esta comissão tem de ter consequências, vamos mostrar ao povo brasileiro que valeu a pena esse debate”, assegurou ele. Entre as possibilidades econômicas para o semiárido, Henrique Alves destacou a capacidade de produção de energias renováveis de fonte solar e eólica. “No Brasil, o valor máximo de radiação solar, ocorre na Bahia”, destacou.

O presidente ressaltou também que terras áridas e semiáridas podem ser produtivas, desde que manejadas de forma adequada. Conforme destacou, “outras regiões do planeta com essas características contribuem com 50% do rebanho mundial de gado, e áreas semelhantes à caatinga são pujantes em produção agrícola, como a Califórnia, nos EUA, e regiões desérticas, como Israel e Egito”.

Henrique Alves lembrou que pesquisadores da Embrapa já conseguiram isolar um gene do café resistente à seca. “Podemos aplicar esse gene a outras culturas, como soja, trigo e cana, e colocar essa tecnologia à disposição do produtor nordestino nos próximos anos”, propôs.


São Francisco

Um dos autores do requerimento para a realização da comissão geral, o deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB) destacou que “há um déficit crônico” de água no Nordeste. Por isso, defende obras estruturantes para transportar água de outros reservatórios e outros mananciais até a região. Para ele, além da transposição do São Francisco, serão necessárias outras obras complementares, como perfuração de poços e construção de açudes e cisternas.

Presidente do Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara, o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE) considera “difícil” a obra do São Francisco. Na concepção do parlamentar, a transposição da água deveria ser feita por meio de adutoras, com canos fechados. Isso porque, segundo ele, por meio de canais, a evaporação “é muito grande e a infraestrutura se deteriora muito rapidamente devido à insolação”.

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