O novo delegado-geral da
Polícia Civil do Rio Grande do Norte, Ricardo Sérgio de Oliveira, em entrevista concedida ao Portal G1 na manhã de ontem, 23,
adiantou que a criação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) é a
principal prioridade da Degepol. "O projeto já existe e está no Gabinete
Civil do Governo do Estado. A meta é implementar a DHPP ainda neste ano, mas
ainda não tenho condições de informar como será a estrutura, pois isso depende
do orçamento existente", falou.
Segundo o novo chefe da Degepol, a DHPP
funcionará em regime de plantão 24 horas e será responsável por investigar
todos os assassinatos no Estado. "Será a primeira equipe de Polícia Civil
a chegar aos locais de ocorrência de crimes de homicídio. Isso possibilita uma
maior elucidação desses crimes", explicou. Já existem Divisões semelhantes
em boa parte dos Estados brasileiros.
Ricardo Sérgio disse que outra
prioridade é buscar investimentos continuados em inteligência. "A nossa
inteligência é atuante, mas sempre pode ser melhorada. Para isso, vamos buscar
recursos e trazer a inteligência para todas as delegacias do Estado",
frisou.
Ele disse que pode rever a
atuação da Corregedoria de Polícia, que no Rio Grande do Norte não tem poder de
investigação. "Como já fui corregedor, sei das dificuldades. Mas isso pode
ser revisto, desde que o regimento da Corregedoria seja alterado". Ricardo
Sérgio adiantou que pretende, também, implementar a virtualização de inquéritos
policiais e capacitar permanentemente os agentes, escrivães e delegados do Rio
Grande do Norte.
Ele assegurou que o Núcleo de
Custódia de Polícia Civil, desativado neste ano, não será reaberto. "Isso
está fora de cogitação. Hoje temos, em todo o Rio Grande do Norte, 47 presos em
delegacias. Estamos trabalhando para zerar esse número. Essa questão já está
sendo vista pela Secretaria de Justiça e Cidadania, que é responsável pelos
presos no Estado".
Ricardo Sérgio também
acrescentou que, por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal, não tem como precisar
quando haverá um novo concurso público para preenchimento de vagas existentes
na Polícia Civil potiguar. "Ainda mais porque o concurso anterior ainda
está vigorando. Ou seja, outras pessoas aprovadas nesse concurso podem ser
nomeadas". (G1/RN).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente