Deu em Diógenes Dantas
A
presidente Dilma Rousseff (PT) surfa na popularidade de mais de 70%, mas
trabalha intensamente para fechar uma aliança partidária que lhe garanta novo
mandato ainda no primeiro turno da eleição do próximo ano. Ela anda com medo
dos rumos da economia - o Pibinho é a sensação do momento.
Antes
que a economia desande de uma vez por todas, Dilma quer juntar PT, PMDB, PR,
PP, PDT, PTB, PSD e PCdoB num só balaio. E ainda aguarda a desistência do
Eduardo Campos, presidenciável do PSB.
Líder
em todas as pesquisas eleitorais, Dilma segue como a grande favorita para 2014.
Mas ela continua com medo.
Em
situação inversa, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) amarga uma
impopularidade que passa dos 70%, mas sonha com novo mandato sem contar com o
apoio firme de nenhum partido. Nem do DEM. Para não dizer que ela não conta com
apoio de nenhum partido, lembrei do PSDB que tem Rogério Marinho na Secretaria
de Desenvolvimento Econômico. Mas o apoio dos tucanos é acanhado.
À
boca miúda, nenhum dos partidos da chamada base do governo aposta uma pataca na
candidatura de reeleição de Rosalba. Diferentemente de Dilma, a governadora
potiguar é derrotada nas pesquisas de opinião por todos os nomes ventilados na
corrida sucessória estadual. Ela está no rabo da gata, como se diz no popular.
Há quem diga que Rosalba não vai disputar o segundo mandato.
Mas
Rosalba continua otimista. Ela acredita que pode criar as condições políticas
para vencer o pleito. Rosalba acredita que pode juntar os cacos no DEM, segurar
o PMDB e o PR, contentar o PSDB e atrair outras pequenas legendas para
viabilizar a reeleição.
De
onde Rosalba tira tanta coragem? De onde ela tira tanto otimismo?
Alguns
dizem que o otimismo de Rosalba reside em duas frentes de ação: as obras que
serão viabilizadas com o empréstimo do Banco Mundial e os efeitos positivos da
realização da Copa da Fifa em Natal. Para setores do governo, os dois eventos
vão mudar o astral no Estado, criando a sensação de desenvolvimento econômico e
social. Será? É o que a gente escuta nas imediações do poder.
Enquanto
Dilma segue com medo, Rosalba mantém a confiança. São os dois lados da moeda
política no mercado da reeleição.
Rosalba
tem se aproximado de Dilma de olho nas verbas do governo federal. Isso pode lhe
render muitos votos no próximo ano.
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