Policiais civis da Decap, sob
o comando do delegado Ben-Hur Cirino de Medeiros, desvendaram na tarde desta
terça feira (21) o desaparecimento e morte de Edilma Dantas de Souza, 41 anos.
Ela estava desaparecida desde o dia 1º de abril quando saiu da casa da mãe, no
bairro Nordeste, zona Oeste da cidade, para se encontrar com um conhecido da
família e não deu mais notícias.
Após investigações, a Polícia
Civil chegou a um dos suspeitos - João Maria Guedes, 32 anos - que confessou
ter participado de um ritual de magia negra em que a vítima foi morta e indicou
a participação de outros dois suspeitos: Gildázio da Cruz Gomes, 35 anos e
Jarbas Gomes de Menezes, 32 anos, conhecido como “Lilico”. Eles negam a participação na morte de Edilma.
De acordo com João Maria, a
vítima foi enforcada por Jarbas Gomes após ter sido embriagada e ter tido
sangue de bode derramado em seu corpo, “ele dizia estar possuído por Lúcifer”,
afirma João. Após cometer o crime na casa de Jarbas, o trio teria levado o
corpo para a casa de João Maria, no Loteamento Jardim Progresso, Zona Norte de
Natal, e o enterrado no quintal. No local funcionava um terreiro onde seriam
realizados rituais. O corpo foi
encontrado pela Polícia Civil na tarde de hoje.
Apesar de tanto o Jarbas
quanto o Gildázio alegarem não conhecer a vítima e não ter contato com o João
há mais de um ano, segundo o delegado Ben-Hur as evidências apontam que o crime
teve a participação de mais pessoas, “pela maneira que o corpo estava
enterrado, é praticamente impossível que uma pessoa tenha feito isso sozinha”,
explica o delegado.
Após encontrar o corpo da
vítima, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na residência dos
acusados. Os três suspeitos têm mandado de prisão decretado e estão agora à
disposição do Sistema Prisional.
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