A televisão brasileira passa
por um período de transição de sistemas de transmissão. Desde 2006 com o
Decreto 5.820, dispositivo que instituiu a implantação do SBTVD-T (Sistema
Brasileiro de Televisão Digital Terrestre), todas as emissoras de televisão do
país devem se adequar à transmissão de sinais digitais. Esta mudança acarreta
outras consequências para a nossa televisão, aspectos sociais, culturais,
econômicos e históricos.
Segundo o Ministério das
Comunicações, a TV Digital “trata-se de nova plataforma para a operação da
televisão brasileira, possibilitando melhoria na qualidade dos sinais e o
oferecimento de serviços interativos. Com a TV Digital, o sinal da TV é
recebido sem interferências, ou seja, sem chuviscos, chiados, cores borradas,
muito comuns nos canais analógicos.”
Durante o período de transição
de sistemas, as emissoras devem transmitir simultaneamente os dois sinais
(analógico e digital). Com o lançamento da TV Digital brasileira em 2007, o
governo estabeleceu o prazo para todas as emissoras se adequarem ao sistema:
2016. Porém, todavia, entretanto, com a emergência da instalação da rede 4G,
numa pressão causada sobretudo pela chegada da Copa do Mundo 2014, o governo
resolveu antecipar o início do que chamamos de desligamento do sinal analógico,
ou seja, as emissoras devolverão ao governo os canais analógicos, que por sua
vez serão leiloados.
Segundo informações divulgadas
pelo Portal Administradores “O cronograma de desligamento do sinal analógico de
TV no Brasil começará em março de 2015 e vai se estender até 2018. O ministro
das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que a presidenta Dilma Rousseff
concordou com a proposta e a publicação do decreto deve ocorrer nos próximos
dias”.
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