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terça-feira, 30 de julho de 2013

KELPS DIZ QUE RN ESTÁ FALINDO E QUER EXPLICAÇÃO DE SECRETÁRIOS

As decisões tomadas pelo governo do Estado nos últimos dias, de tentar negociar o repasse do duodécimo, cortar 20% do custeio da maioria de suas secretarias e a publicação de um decreto remanejando R$ 50,5 milhões de áreas como segurança e saúde para cobrir o déficit com a folha de pagamento, além da devolução de R$ 2 milhões da segurança ao governo federal por falta de projetos, levaram o deputado estadual Kelps Lima (PR) a requerer a convocação dos secretários de Planejamento e Finanças, Obery Rodrigues, e de Administração e Recursos Humanos, Alber da Nóbrega, a comparecerem à Assembleia Legislativa para prestar esclarecimentos sobre a real situação do Estado.

Ainda não há data para a convocação. “Todos esses acontecimentos indicam que é hora da Assembleia Legislativa e os demais segmentos da sociedade tomarem uma posição no sentido de salvar o Rio Grande do Norte”, destacou o parlamentar.

Ao justificar a convocação dos secretários para ir à Assembleia, Kelps Lima teceu uma série de críticas à gestão do Estado, chegando a classificar o setor de planejamento como “grande contadoria”, sem fins de planejamento. “Não há sequer um grande projeto de desenvolvimento gerado pela máquina pública do Estado. E o setor de planejamento do governo, há algum tempo, virou uma grande contadoria”, afirmou o parlamentar. Segundo Kelps Lima, “o Estado caminha para a falência” e ele quer saber quais as soluções, o caminho e os principais obstáculos a serem enfrentados. “Essas respostas devem ser de todos, de toda a sociedade, com cada um dando sua sugestão e sua parcela de contribuição e sacrifício”.


Ao sustentar a tese de crise sem precedentes, Kelps acusa a gestão estadual de ser perdulária. “O governo não consegue e não pode cobrar o sacrifício necessário de todos os agentes envolvidos na economia do Estado, porque não dá o exemplo de uma postura austera, e nem sinal de controle, no uso dos recursos públicos”. Segundo o parlamentar, “episódios como o do aluguel de um jatinho para uma viagem da governadora ao Rio de Janeiro, o gasto excessivo com propaganda de obras e os empréstimos milionários para obras não prioritárias, como a reforma da Avenida Engenheiro Roberto Freire, minam a credibilidade do governo”.

Ao defender a necessidade de o governo se pronunciar sobre a crise, Kelps afirma que a gestão perdeu a “credibilidade”, o que atrapalha o processo de recuperação. “Essa união poderia ser catalisada pelo próprio governo do Estado, mas, infelizmente, tem lhe faltado credibilidade, o que mina sua capacidade de diálogo, para tamanho movimento”. Por isso, ele sustenta que o Estado não sairá da situação sem a participação da Assembleia, do Tribunal de Contas, da Justiça, do Ministério Público, dos sindicatos de servidores, das entidades representantes da indústria e do comércio. “Essas entidades devem se posicionar com o objetivo único: ajudar a salvar o Rio Grande do Norte da falência, olhando, em primeiro lugar, para os interesses maiores do Estado, deixando de lado qualquer viés corporativista, político ou eleitoral”, opinou.

Kelps afirma ainda que que os serviços básicos são falhos e estão a caminho de um colapso. “Todos os serviços públicos prestados pelo Estado são de péssima qualidade: saúde, segurança, educação, transporte… E, o mais grave, estão a caminho do colapso”. Ele também questiona “a queda do setor turístico no Estado, o aumento da violência, o caos na saúde, a ameaça iminente de atraso na folha dos servidores, a falta de projetos, entre tantos problemas” que geram um clima de desconfiança que termina por abalar gravemente nossa economia, estagnando-a”.

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