O atual cenário brasileiro
relacionado ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) melhorou bastante. É o
que aponta a recente pesquisa do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento, a qual registra que nos últimos 20 anos o Índice subiu quase
50%, considerando indicadores de expectativa de vida da população, saúde, renda
e educação. Com base nos últimos dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o órgão da ONU concluiu que o IDH passou de
muito baixo para alto. Isso significa que caiu a mortalidade infantil, as mães
estão tendo menos filhos, o brasileiro está vivendo mais e tendo mais
facilidade para acesso à educação.
O cálculo geral do Índice de
Desenvolvimento Humano vai de 0 a 1: quanto mais próximo de zero, pior o
desenvolvimento humano; quanto mais perto de um, melhor. O IDH médio dos
municípios brasileiros ficou em 0,727. O Rio Grande do Norte teve um resultado
de 0,684, classificado como médio. Parnamirim, Natal, Mossoró e Caicó foram as
cidades com melhor destaque, passando de médio para alto desenvolvimento humano
em dez anos. Parnamirim ficou com IDH de 0,766; Natal com 0,763; Mossoró com
0,720 e Caicó com IDH de 0,710. O pior registro do RN foi do município João
Dias, com índice de 0,530.
Ainda segundo os dados
apresentados, a renda das famílias brasileiras, um indicador importante,
avançou consideralvemente. Outro indicador de destaque, a educação, também
aumentou, mas ainda precisa melhorar muito, segundo a psicanalista e
especialista em Implantação de Políticas Públicas, Viviane Mosé.
“Eles dizem que é muito grande
a desigualdade de renda e de acesso aos serviços básicos entre os municípios,
entre as regiões e entre as pessoas. O IDH-M (Índice dos Municípios) melhorou
por causa do crescimento da economia, que aumentou o nível de emprego e os
salários. E que, para corrigir as desigualdades, é preciso investir em mais
políticas públicas, principalmente em educação”, disse a psicanalista durante
entrevista à rádio CBN na manhã desta terça-feira.
“Se as pessoas começam a vida
na escola, significa que elas vão ter uma vida no mercado de trabalho melhor e
depois vão viver mais”, declara Mosé. Para a especialista em políticas
públicas, apesar dos dados indicarem que houve uma melhora na educação
brasileira, ainda há que se investir na qualidade do ensino.
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