A Malaysian Airlines informou
aos familiares dos passageiros, por meio de mensagem de texto via celular
(SMS), que não há sobreviventes do voo MH-370.
Nesta segunda-feira (24), as
famílias das 239 pessoas a bordo do avião desaparecido receberam pelo celular a
triste notícia de que seus parentes não sobreviveram à queda do avião.
Familiares dos passageiros receberam aviso de que não há
sobreviventes do voo MH-370 por mensagem de texto
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"A Malaysia Airlines
lamenta com pesar que temos de presumir, além de qualquer dúvida razoável, que
o voo MH-370 se perdeu e que não há sobreviventes entre os que estavam a
bordo", afirma a mensagem de texto enviada aos familiares.
Antes da coletiva que
confirmou a queda do avião, Malaysia
Airlines enviou aos familiares das pessoas que viajavam a bordo do Boeing
777-200 a mensagem no qual lamentava comunicar que "ninguém
sobreviveu".
O voo levava 153 chineses, 50
malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco
indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois
ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois
iranianos que embarcaram com passaportes roubados de um italiano e de um
austríaco.
Novas pistas na busca do voo
MH-370
Um avião australiano que
participa na busca do voo MH-370 da Malaysia Airlines, desaparecido há 15 dias,
observou nesta segunda-feira dois objetos flutuando no sul do oceano Índico, e
um navio já seguiu na direção apontada.
"A equipe a bordo de um
Orion afirmou ter observado dois objetos, o primeiro redondo, cinza ou verde, e
o segundo retangular e laranja", afirmou o primeiro-ministro australiano,
Tony Abbott, no Parlamento.
Os objetos foram avistados
2.500 km ao sudoeste de Perth, a grande cidade da costa oeste australiana.
"O navio 'HMAS Success'
está perto e é possível que recolha os objetos dentro de algumas horas, ou
amanhã pela manhã no mais tardar", afirmou o ministro malaio dos
Transportes, Hishamuddin Hussein, em uma entrevista coletiva em Kuala Lumpur.
O "HMAS Success"
está equipado com um guindaste, o que permite enganchar e rebocar destroços de
grande envergadura.
Um avião americano, outro
Orion australiano e um Orion japonês seguem para a região na qual foram
localizados os dois objetos suspeitos, disse Abbott.
"Eu alerto mais uma vez
que não sabemos se os destroços pertencem ao MH-370. Poderiam ser outros
destroços", destacou o premier australiano.
"Mas achamos que é
possível recolher os objetos muito em breve e avançar no esclarecimento deste
trágico mistério", disse.
Durante a manhã, a agência
oficial chinesa Xinhua indicou que um avião do país observou objetos
"intrigantes" de formato quadrado e cor branca que poderiam pertencer
ao Boeing 777 desaparecido.
O voo MH-370, que viajava
entre Kuala Lumpur e Pequim, desapareceu pouco depois da decolagem no sábado 8
de março com 239 pessoas a bordo. Mais de 150 passageiros eram chineses.
No meio do caminho entre a
Malásia e o Vietnã, o avião mudou de rumo, para o oeste, em direção contrária a
sua rota, e os sistemas de comunicação foram desativados
"deliberadamente", segundo as autoridades malaias. A aeronave voou
durante várias horas até esgotar o combustível.
Depois de analisar todos os
elementos, as autoridades estabeleceram dois corredores de busca: o primeiro ao
norte e até a Ásia Central e o segundo da Indonésia ao sul do Índico.
Especialistas acreditam neste
último corredor, pois consideram que o avião não poderia ter sobrevoado a China
ou ex-repúblicas soviéticas sem ter sido detectado.
Aviões australianos,
americanos e neozelandeses sobrevoam a região desde quinta-feira. Navios
mercantes e militares também participam nas operações com a esperança de
recuperar os objetos detectados do espaço.
Nesta segunda-feira, dez
aviões participavam nas operações de busca após a chegada de dois P3 Orion
japoneses e dois Ilyushin-76 enviados pela China.
"A busca foi dividida
hoje em duas zonas próximas de uns 68.500 km2", informou a Amsa
(Autoridade Australiana de Segurança Marítima).
R7
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