Deu na Tribuna do Norte
Vinte e dois municípios
potiguares convivem, atualmente, com dificuldades no abastecimento de água para
o consumo humano.
O número foi confirmado ontem,
dia 23, pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). De
acordo com números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
racionamento atinge uma população estimada em 267 mil pessoas. Com a medida
preventiva, a Caern espera assegurar, nessas cidades, uma quantidade mínima do
líquido até o próximo inverno.
Além das 22 cidades onde há
sistema de rodízio no abastecimento, o Estado possui 8 municípios em colapso
total, ou seja, a água não chega às residências através das torneiras. É
preciso usar carros-pipa, cisternas ou chafarizes públicos para abastecer as
caixas d’água das residências.
De acordo com o diretor
técnico da Caern, Ricardo Varela, o racionamento nos municípios é uma medida
preventiva para tentar evitar o colapso. “A gente adota o rodízio para segurar
a quantidade de água pelo menos até o próximo inverno. É uma maneira de se
antecipar ao que pode acontecer no futuro”, garantiu.
O diretor explicou ainda que a
Caern evita a implantação do racionamento sempre que possível, no entanto, com
o desabastecimento dos mananciais em decorrência da pouca quantidade de chuvas,
o rodízio torna-se uma manobra impossível de ser utilizada. “O rodízio só
acontece quando há problema no sistema dos reservatórios. Choveu dentro da normalidade,
mas a quantidade de água que caiu foi pouca, não recuperou os mananciais. Nos
resta o rodízio”, colocou.
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