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sexta-feira, 4 de julho de 2014

ALEMANHA BATE FRANÇA EM 'CLÁSSICO TÁTICO', VAI À SEMI E AGUARDA O BRASIL

O tão esperado clássico europeu decepcionou. Duelo extremamente tático, travado, no qual as defesas prevaleceram. Foi decisiva, então, a eficiência da Alemanha, que aproveitou uma das poucas oportunidades que teve para bater a França por 1 a 0, nesta sexta-feira, no Maracanã. Os tricampeões mundiais avançam às semifinais da Copa e enfrentam o vencedor do duelo entre Brasil e Colômbia.

A classificação confirma a constância alemã, que chega às semifinais pela quarta vez consecutiva. O desafio agora é parar de bater na trave. Apontada como uma geração promissora desde seu surgimento, em 2006, a atual equipe sempre falhou às vésperas da decisão. Hora de acabar com o quase? Promessa de dificuldade para os comandados de Felipão, se estes passarem de fase.

As fases do jogo: O clássico europeu opôs duas concepções de jogo no primeiro tempo. A Alemanha foi a dona da posse de bola, pressionou a saída adversária e procurou ditar o ritmo da partida. Já a França apostou em lançamentos longos, jogadas de velocidade e de poucos toques. Foram mais agudos que os rivais, fizeram o goleiro Neuer trabalhar aos 33 em chute de Valbuena, mas sofreram diante da efetividade dos alemães, que abriram o placar em sua única finalização correta. Hummels desviou de cabeça após cobrança de falta e abriu o placar.


O panorama da partida pouco mudou na etapa final. Atrás no placar, a França até tentou sair mais para o jogo, mas sofreu para escapar da marcação adiantada do adversário. Com a entrada de Rémy na metade do segundo tempo, os franceses partiram para a pressão. Cedeu, porém, espaço para o veloz contra-ataque alemão. Schürrle, sozinho, na grande área, chutou em cima de Lloris aos 36. No minuto final, Neuer fez milagre em chute de Benzema e evitou que o jogo fosse para a prorrogação.

O melhor: Hummels – Zagueiro teve muito trabalho diante dos velozes atacantes franceses e correspondeu. Salvou duas chances claras do adversário e mostrou presença ofensiva ao abrir o placar para os alemães com um gol de cabeça.

O pior: Klose – Foi a grande aposta da Alemanha, que até então não havia atuado com um centroavante fixo durante toda a Copa. Não foi desta vez, porém, que o veterano atacante deixou o brasileiro Ronaldo para trás como o maior artilheiro da história dos Mundiais. Ficou preso na marcação francesa, participou pouco do jogo e não criou sequer uma chance de gol. Acabou substituído no segundo tempo.

A chave do jogo: Bola parada – Em um jogo extremamente equilibrado e truncado, no qual as defesas prevaleceram sobre os ataques, mostrou-se decisiva. Foi em uma cobrança de falta que surgiu o gol de cabeça de Hummels, que garantiu a vitória alemã.

Toque dos técnicos: Alemanha sem centroavante fixo não é a Alemanha. Esta foi a principal crítica feita à equipe que apresentou dificuldades na primeira fase e sofreu para eliminar a Argélia nas oitavas. Pois o técnico Joachim Löw decidiu rever seus conceitos. Pela primeira vez nesta Copa, optou por escalar Klose como titular, colocando Götze no banco.

Para lembrar:

Data para guardar.  O dia 4 de julho é especial para os alemães. Além da classificação para as semifinais da Copa de 2014, é aniversário da histórica vitória no Mundial de 1954. Na ocasião, a seleção derrotou a Hungria na final por 3 a 2 e conquistou o primeiro de seus três títulos. O triunfo ficou conhecido como o 'Milagre de Berna'.

Fim da invencibilidade. Capitão da França na conquista invicta da Copa de 1998, o técnico Didier Deschamps conheceu sua primeira derrota com sua seleção em um Mundial.

Saúde em dia. Um surto de gripe preocupou os alemães às vésperas do duelo contra a França. Sete jogadores da equipe, que não tiveram seus nomes revelados, apresentaram problemas. Havia a expectativa de que, com o calor de um jogo às 13h no Rio, os atletas apresentassem dificuldades. O que se viu, porém, foi uma Alemanha 100%.

FRANÇA 0 x 1 ALEMANHA

França: Lloris; Debuchy, Varane, Sakho (Koscielny) e Evra; Cabaye (Rémy), Pogba e Matuidi; Valbuena (Giroud), Griezmann e Benzema. Técnico: Didier Deschamps

Alemanha: Neuer; Lahm, Boateng, Hummels e Howedes; Khedira, Schweinsteiger, Kroos (Kramer) e Özil (Götze); Müller e Klose (Schürrle). Técnico: Joachim Löw

Data: 04/07/2014 - 13h
Local: Maracanã (Rio de Janeiro)
Árbitro: Nestor Pitana (ARG)
Auxiliares: Hernan Maidana e Juan Pablo Belatti (ARG)
Cartões amarelos: Khedira e Schweinsteiger (Alemanha)

Gols: Hummels, aos 12 min do 1º tempo.
Uol

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