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sábado, 5 de julho de 2014

ARGENTINA BATE BÉLGICA E VOLTA À SEMI APÓS 24 ANOS

De sufoco em sufoco, a Argentina vai avançando na Copa do Mundo. Fez sua melhor atuação neste Mundial, mas a vitória veio da mesma maneira que nos jogos anteriores: na base do sofrimento. Os hermanos seguraram a pressão da Bélgica para arrancar um triunfo magro por 1 a 0, neste sábado, em Brasília, e se classificaram a uma semifinal após 24 anos de ausência. Na próxima fase, encaram o vencedor do duelo entre Holanda e Costa Rica.

A última vez que a Argentina havia chegado a uma semifinal ocorreu na Copa de 1990, ainda com Maradona. Na ocasião, foi até decisão e ficou com o vice, derrotada pela Alemanha. A classificação em 2014 é um feito histórico de uma geração considerada talentosa, mas que nunca conquistou um título pelo país. Faltam apenas dois passos para Messi levantar um Mundial por sua seleção e entrar de vez no grupo dos maiores jogadores de todos os tempos.

As fases do jogo: Se pareceu dispersa em outros jogos, a Argentina mostrou-se muito mais concentrada no primeiro tempo das quartas de final e apresentou seu futebol mais consistente. Adiantou sua linha de marcação, cedeu poucos espaços aos belgas e já estava vencendo aos 7 minutos, quando Higuaín abriu o placar chutando de fora da área. Só não ampliou na etapa inicial porque os companheiros de Messi não aproveitaram os belos passes distribuídos pelo atacante, que vinha buscar a bola no meio-campo. Os europeus chegaram com perigo apenas uma vez, quando Mirallas cabeceou sozinho para fora aos 41.


Atrás no placar, a Bélgica se lançou mais ao ataque no segundo tempo e cedeu espaços para o contra-ataque argentino. Em bela jogada individual, Higuaín acertou o travessão aos 9. Na tentativa de pressão, os belgas apostavam em muitos cruzamentos em direção a seus grandalhões. Brilhou, porém, a estrela da defesa argentina, que afastou o perigo em todas as oportunidades. Messi ainda teve a chance de matar o jogo no último lance, mas parou na defesa de Courtois.

O melhor: Higuaín – Atacante finalmente desencantou. Não se limitou a ficar dentro da área entre os zagueiros e participou mais do jogo. Como resultado, marcou um belo gol e ainda mandou uma bola no travessão após jogada individual. Vale a menção também a Messi, que mais uma vez teve boa atuação como 'garçom'. Distribuiu bons passes, que só não resultaram em gols por vacilos de seus companheiros.

O pior: Origi – O jovem atacante belga parece ter sentido a pressão de uma partida decisiva de Copa. Praticamente não pegou na bola e acabou substituído no segundo tempo. A Bélgica cresceu de produção com a entrada de Lukako, que já havia ido bem contra os Estados Unidos.

A chave do jogo: Consistência da Argentina na marcação. Extremamente criticada, a defesa da Argentina foi fundamental para a classificação às semifinais. Com uma marcação agressiva, a equipe cedeu poucos espaços para a Bélgica. Mesmo com a pressão  nos minutos finais, os europeus sofreram para criar boas chances de gol.
Uol


Toque dos técnicos: Alejandro Sabella mudou a defesa argentina para as quartas de final. Diante do veloz ataque belga, colocou o zagueiro Basanta improvisado na lateral esquerda no lugar do suspenso Rojo. Demichelis ganhou o lugar de Fernandez na zaga e o volante Biglia substituiu Gago. A mudança deu maior solidez à marcação dos sul-americanos e se mostrou importante para segurar o resultado nos minutos finais.

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