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sábado, 12 de julho de 2014

COPA TEM RETORNO 15 VEZES MAIOR

Em um mês de Copa do Mundo, a Prefeitura de São Paulo gastou entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões dos cofres públicos nas operações relacionadas ao evento, sem considerar os investimentos em infraestrutura. O valor, segundo o prefeito Fernando Haddad (PT), equivale às despesas que o Município tem anualmente com a fórmula 1 e o carnaval, que duram uma semana cada. Ainda de acordo com ele, a capital paulista arrecadou R$ 1 bilhão com os cerca de 500 mil turistas que ficaram na cidade. Ontem, a Prefeitura e o governo do Estado apresentaram o balanço da competição.

“A ordem de grandeza do custeio da Copa do Mundo, sem mencionar os investimentos que vão ficar, não excedeu aquilo que São Paulo gasta anualmente em Fórmula 1 e carnaval”, disse Haddad. “Apesar de (a Copa) ser semelhante (aos dois eventos), o retorno é 15 vezes superior”, disse o presidente da São Paulo Turismo (SPTuris), Wilson Poit.

De acordo com a vice-prefeita e coordenadora do SP Copa, Nádia Campeã, cerca de 1 milhão de pessoas estiveram na Arena Corinthians, na zona leste, para assistir às partidas, na Fan Fest, na região central, e nos eventos de exibição pública. E os números oficiais não levam em consideração os torcedores que foram para a Vila Madalena, por exemplo.

O pico de pessoas no bairro foi no dia 4 de julho, quando 70 mil compareceram para assistir à partida entre Brasil e Colômbia. “É muito provável que a Vila Madalena passe a ter um público maior. Dificilmente voltará a ser a mesma coisa que era antes”, explicou a vice-prefeita. “É mais uma área que vai ter um trabalho posterior a ser realizado. Eu acho que dificilmente voltará a ter a mesma situação que nós tínhamos antes.”


A Subprefeitura de Pinheiros, juntamente com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, comerciantes e moradores do bairro, discutirão que medidas devem ser acionadas na região em feriados prolongados e festas como o carnaval. Ao longo da competição, o bairro teve de receber melhorias na limpeza e ruas precisaram ser bloqueadas. O prefeito Haddad chegou a se referir ao torcedor que frequentou o bairro como “folião”.

A Prefeitura precisou instalar 160 banheiros químicos, reforçar a quantidade de fiscais e chamar um exército de funcionários de limpeza para dar conta de deixar o bairro preparado para as manhãs seguintes. Houve confrontos entre torcedores e policiais militares, bombas de efeito moral, gás de pimenta, venda de drogas, torcedores fazendo sexo na rua e pessoas invadindo garagens de residências para urinar.

De acordo com a SPTuris, até esta sexta-feira, 11, 495.859 turistas passaram pela capital. Desse total, 299.322 são brasileiros e 196.547 estrangeiros (um em cada três era argentino). O turista brasileiro gastou em média R$ 2.200, enquanto o estrangeiro, R$ 4.800.

“Para o turista, a Copa não termina no domingo (dia 13). Muitos retornam no outro domingo para passar a semana em São Paulo”, afirmou Wilson Poit, da SPTuris. Para a Prefeitura, trata-se de um dos maiores legados que a competição deixou para a cidade. “Faz com que a gente fique realmente esperançoso para que se cresça 20% por ano a chegada de turistas à cidade”, explicou Poit. Além de manter a cidade como referência no turismo de negócios, a Prefeitura espera que, após a Copa do Mundo, os turistas venham se divertir na cidade.

Ainda segundo a SPTuris, a visitação em locais como a Avenida Paulista, o Museu do Futebol e o Mercado Municipal cresceu 20%. Em bares, houve aumento de cerca de 80% na quantidade de clientes estrangeiros.
Agência Estado

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