Treinador foi apresentado na manhã desta terça como novo comandante da Seleção Brasileira.
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Ao ser apresentado como
técnico da seleção brasileira na sede da Confederação Brasileira de Futebol
(CBF), na manhã de hoje (22), no Rio de Janeiro, Dunga afirmou que o Brasil não
deve se considerar uma terra arrasada depois da derrota histórica de 7x1 para a
Alemanha no Mineirão, no jogo da Copa do Mundo.
"Não devemos nos colocar
como uma terra arrasada. Temos muitas coisas boas e outras que temos que
modificar. A gente viu na Copa do Mundo o quanto é importante o talento, mas
também o planejamento. O quanto é importante no futebol moderno, o marketing,
mas também o quanto é importante o trabalho dentro de campo, e os resultados
para que esse marketing seja sustentado", disse o técnico depois de
agradecer a confiança depositada pela CBF.
Dunga disse, porém, que é
preciso um trabalho de conscientização dos atletas, dos jornalistas e dos
torcedores para que não se crie falsas expectativas em relação ao futebol.
"A camisa é respeitada e
vai ser sempre respeitada. Mas eles tanto nos respeitam que querem ganhar de qualquer
forma. E nós é que temos que estar preparados e ter a humildade de ser melhor a
cada dia. Sermos mais compactos, trabalhar mais e ter mais comprometimento.
Temos que ter essa percepção e não achar que vamos entrar com a camisa e vamos
ganhar. Não vendermos uma ideia de que vamos ganhar a Copa do Mundo antes de
ela acontecer. Não acontece nada antes de começar o jogo", explicou.
O técnico afirmou ainda que o
futebol de hoje em dia não pode mais depender de ídolos, e que quem tem que
criá-los são eles próprios, com seu desempenho em campo.
"A gente não pode achar
que vai encontrar um Pelé a toda hora. Pelé é um mito. A gente não pode querer
um Pelé a cada dia e criar um ídolo a cada dia. Um ídolo a gente não cria, é
ele que tem que ir conquistando espaço pela sua performance", disse ao acrescentar que confia no talento dos
jogadores brasileiros.
"O Brasil sempre vai ter
jogadores de grande talento. Temos que aliar a este talento o comprometimento,
a humildade, o equilíbrio profissional e de demonstrar as suas emoções no
momento certo para o torcedor", disse.
Um dos pontos comentados pelo
técnico foi sua relação com a imprensa, que foi marcada por alguns atritos em
sua última gestão. Dunga assumiu a culpa por esses desentendimentos e disse que
aprendeu muito, e que está aberto a sugestões: "Estamos prontos para
receber críticas e sugestões em prol da seleção brasileira". Sobre a
resistência de parte da população à sua indicação, Dunga disse que "as
pesquisas estão aí para serem derrubadas" e que a única forma de fazer
isso era apresentando um bom resultado”.
No minuto
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