Nem mesmo a segunda derrota
consecutiva na Copa do Mundo, o que não ocorria com a seleção brasileira havia
quarenta anos, foi o bastante para fazer Luiz Felipe Scolari descartar sua permanência
no comando da equipe. Depois do revés para a Holanda, 3 a 0, neste sábado, no
Estádio Nacional Mané Garrincha, Felipão driblou as perguntas dos jornalistas
que tentavam descobrir quais são seus planos. “Isso eu não quero discutir com
vocês”, afirmou, secamente. O treinador voltou a dizer que entrega o cargo ao
presidente da CBF, José Maria Marin, para que ele escolha o que fazer daqui em
diante. “Quem deve decidir é o presidente. Como nós já tínhamos combinado
antes, no final da competição eu entregaria o cargo, ganhando ou perdendo,
qualquer que fosse o resultado. Agora ele terá a capacidade de fazer uma
análise do que é melhor fazer.”
Felipão fez uma avaliação
positiva da atuação brasileira neste sábado, dizendo que o placar não
representa bem o que foi a partida. “Não vejo como criticar a equipe, que teve
desenvoltura, tomou um gol logo de cara, acho que foi prejudicada por erros de
arbitragem. Mas ainda assim eles foram atrás, tiveram boas oportunidades, não
fizeram um jogo ruim o suficiente para perder por 3 a 0. Não fomos mal, na
minha opinião, e acho que os jogadores merecem ser reconhecidos pelo que
fizeram.” Scolari disse ainda que acredita que não há motivo para que seus
jogadores fiquem marcados pela campanha decepcionante na Copa. “Nós, no final
da competição, não fomos bem, mas conseguimos uma classificação entre os quatro
melhores e não podemos deixar de elogiá-los.” O técnico reconheceu, porém, que
o time conseguiu apenas “bons momentos dentro dos jogos”, e não grandes
atuações completas.
Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Reflita, analise e comente