A morte de Eduardo Campos no trágico
acidente aéreo da manhã desta quarta-feira fatídica deixa marcas profundas na
política do Nordeste Brasileiro.
Há muito tempo não tínhamos um
nordestino com condições de disputar as eleições nacionais de igual pra igual
com os outros.
O último foi Círio Gomes, que
chegou até a ocupar as primeiras colocações em pesquisas, ainda contra Lula.
Depois disso o próprio Círio
acabou se dobrando as conveniências políticas.
E então estava surgindo Campos,
de sorriso franco e conversa agradável e fluente.
Dizem que conquistava pelo
jeito generoso de falar.
Podia nem ser agora, pois
estava em terceiro ainda, nas pesquisas, mas certamente mais cedo ou mais tarde
seria presidente.
Era jovem e tinha tempo para
amadurecer as ideias e fazer as alianças no tempo certo.
Mas agora, o nordeste
brasileiro ficou órfão de um dos filhos mais promissores da cena política.
Todos lamentamos.
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