Francisco José Lima Silveira,
pai do prefeito de Mossoró, Silveira Júnior (PSD). A tese, defendida pelo
Ministério Público Eleitoral (MPE) e acolhida pelos juízes da Corte, é que a
documentação comprobatória de filiação partidária foi adulterada, motivo pelo
qual o MPE foi acionado para abrir investigação sobre o assunto.
“Não há prova segura para
contradizer o Filiaweb [sistema de registro de filiação partidária da Justiça
Eleitoral]. Pelo contrário, há prova de fraude. Há clara divergência de
assinaturas”, observou o procurador eleitoral Gilberto Barroso.
Revelado em primeira mão pelo
portalnoar.com, o caso de Francisco José Silveira, que se diz filiado ao PROS,
é recheado de contradições.
A Justiça Eleitoral exige que,
para disputar uma eleição, é necessário estar filiao um ano antes do pleito. Ao
tentar registrar sua candidatura em julho deste ano, Francisco José se deparou
com o impedimento de não constar no Filiaweb. A partir daí sucedeu-se uma série
de apresentação de documentos contestados no Judiciário.
Primeiramente, o pretenso
candidato apresentou certificação de registro datada de 5 de outubro de 2013,
exatamente um ano antes da eleição. Ocorre que, tal data, caiu em um sábado,
dia em que não há expediente em cartório. Levantou-se, a partir daí, a tese de
fraude nos documentos.
Em audiência realizada sobre o
caso, duas testemunhas deram depoimentos divergentes sobre a natureza dos
documentos apresentados. “Fato é que foi pedida a original da cópia que o
candidato apresentou e o documento apresentado difere do primeiro”, afirmou o
procurador eleitoral.
Portal no ar
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