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domingo, 10 de agosto de 2014

Vez dos Calouros: RN VAI RENOVAR A CÂMARA FEDERAL EM PELO MENOS 5 DEPUTADOS

Cassiano Arruda - do Novo Jornal
Como diria o Luiz Inácio, nunca antes, na história desse nosso Rio Grande do Norte registrou-se uma renovação tão grande na sua representação federal, com a substituição de – pelo menos – cinco dos oito integrantes de sua bancada.Henrique Eduardo Alves (decano da Câmara Federal), Fátima Bezerra e João Maia desistiram da reeleição para disputarem o voto majoritário na eleição de 5 de outubro. Betinho Rosado teve sua candidatura impugnada e, Paulo Vagner, embora nominalmente candidato, faz campanha por sua aposentadoria como deputado por invalidez.

Desta maneira, sobram Fábio Faria, Felipe Maia e Sandra Rosado. Mesmo se os três conseguirem renovar os seus mandatos, mais da metade da bancada não retornará a Brasília.Embora com forte apelo eleitoral, nem sempre a conjugação do renovar tem sido sinônimo de melhoria na atuação política. E, no caso da representação proporcional, o RN figura no bloco das menores bancadas, com o mesmo peso de Estados como Amapá, Roraima, Rondônia e Amapá, nenhum deles tendo um terço da nossa população.

É nesse ponto que o bicho vai começar a pegar, aumentando o desafio para os novos integrantes da bancada federal. O que fazer para conseguir, num prazo curto, conhecer os meandros da chamada Baixa Câmara, além de conseguir se tornar conhecido além dos limites estaduais e das bancadas partidárias?


Muito se pergunta o que faz um deputado federal.  Imaginem um deputado de primeiro mandato. Qual a possibilidade de atuação além da sua atuação em Plenário, que cada vez mais se torna uma verdadeira missão impossível, sobretudo para um calouro? Um bom caminho para o exercício do mandato é a atuação nas comissões técnicas, opção que termina criando um grupo de parlamentares/especialistas (Educação, Orçamento, Infra-Estrutura e daí por diante).

O problema é a briga dentro de cada bancada partidária, onde vem prevalecendo o critério castrense de que antiguidade é posto e os veteranos aproveitam o início das legislaturas para ocuparem os melhores lugares. Há ainda a possibilidade de atuação político-partidária, que garante visibilidade na mídia.

Porém, dificilmente para um novato. Por último, a mais óbvia, termina sendo o atendimento pessoal aos prefeitos e lideranças estaduais. Nesse caso, o mandato de Deputado Federal termina sendo reduzido ao universo de um estafeta federal encaminhando pleitos, procurando liberar verbas, tentando descobrir oportunidades para apresentação de projetos que se coadunem com as prioridades do Governo Federal, seja em qualquer área.

O excesso de centralismo de recursos na administração pública brasileira termina transformando governadores e prefeitos (especialmente dos Estados menores ) em pedintes, e estes necessitam do apoio do seu deputado federal.Até o fim do mês, muitas caras novas vão aparecer na telinha da televisão, com tempo diminuto (entre 20 e 40 segundos) para se apresentarem perante o eleitorado; apresentarem suas idéias para atuarem no Congresso Nacional, em Brasília; e ainda convencerem ao eleitor de votarem nele.


Nesta versão sisuda do programa “se vira nos trinta”, cada um dos eleitores estará representando o grupo de cerca de 225 mil eleitores que formam o quociente eleitoral, um número compartilhado com outros candidatos do mesmo partido ou coligação.Para se avaliar corretamente o que essa renovação nunca registrada, existe um outro ponto que não pode ser relegado: o fato dos oito deputados federais do RN representarem oito partidos distintos. Uma situação que, dificilmente, será modificada com toda a renovação. 

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