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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Após quatro dias, greve de fome em presídios do RN chega ao fim

O detento Walker Araújo da Silva adquiriu e pagou com seu cartão de crédito, de bandeira Visa, uma bomba de água para o Pavilhão Rogério Coutinho madruga, unidade da Penitenciária Estadual de Alcaçuz.
Foto: Emanuel Amaral
A greve de fome que já darava quatro dias e era realizada por detentos de oito unidades prisionais do estado desde o início da semana chegou ao fim. A afirmação é da Coordenadora de Administração Penitenciária (Coape), Dinorá Simas. "Hoje a tarde os apenados das unidades em greve aceitaram as refeições. Em contato com a direção dos presídios, fui informada de que a greve havia chegado ao fim", confima.

A Secretaria de Justiça e Cidadania do Rio Grande do Norte (Sejuc) identificou pelo menos 15 presos como líderes da greve de fome realizada por detentos em oito unidades prisionais do Estado. Ontem, 3, os apenados foram transferidos do Presídio Rogério Coutinho Madruga e da Penitenciária Estadual de Parnamirim, ambas na Grande Natal, para a Cadeia Pública de Nova Cruz.


O diretor do Presídio Rogério Coutinho Madruga, Osvaldo Rossato Júnior explica que a rotina do presídio voltou ao normal na tarde de hoje. "Os detentos aceitaram as refeições do turno da tarde. Creio que amanhã a rotina deve voltar a normalidade", disse.

As transferências foram assinadas pelos juízes Henrique Baltazar, titular da Vara de Execuções Penais, e Cinthia Cibele, da Comarca de Parnamirim. Júlio César, no entanto, nega que as transferências tenham ligação direta com a greve de fome. “Transferências ocorrem rotineiramente. Não necessariamente as transferências de ontem [terça-feira] têm a ver com a movimentação dos presos”, afirmou.

De acordo com Coordenadora da Coape, Dinorá Simas, os detentos que foram transferidos continuam na Cadeia Pública de Nova Cruz até segunda ordem.


Até o início da manhã de hoje, os apenados se recusavam a receber alimentações, em Alcaçuz - a maior unidade prisional do RN - apenas os presos do Pavilhão 3 aceitaram receber visitas íntimas e comida.
Tribuna do Norte

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