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terça-feira, 2 de setembro de 2014

CCM “explode” podendo causar tempestades destrutivas no Sul, MS e SP

O forte fluxo de ar quente que ingressa da região Amazônica entre 1.500 e três mil metros, o chamado Jato de Baixos Níveis (JBN), a intensificação de uma área de baixa pressão atmosférica na região da Bacia do Chaco e o deslocamento de uma área alongada de baixa pressão (cavado) em níveis médios perturbam e muito a atmosfera ao longo das próximas 24 horas sobre parte do Sul do Brasil.

A imagem acima reproduzida pelo Earth Null School mostra a projeção do modelo norte-americano GFS sobre o nível de 850 hPa (1.500 metros) evidenciando o forte fluxo do JBN, com ventos na ordem de 100 km/h no sul da Bolívia, o que é bastante expressivo.


O mecanismo de trovoadas, bastante organizado, tecnicamente chamado de Complexo Convectivo de Mesoescala (CCM) pode romper-se ao longo da madrugada desta terça-feira (02) entre o Paraguai, Argentina e oeste da Região Sul do Brasil.

A imagem acima mostra o formato de um poderoso CCM que se formou na madrugada do dia 18 de novembro de 2009 sobre a Bacia do Chaco e que em seguida provocou tormentas severas em parte do Sul do Brasil e até tornados.


Os órgãos oficiais de meteorologia no Brasil, Inmet e Cptec/Inpe, e centros estaduais de monitoramento meteorológico, Epagri/Ciram e Simepar, já emitiram avisos meteorológicos para a possibilidade de tempo severo nas próximas horas.


O grau de “irritabilidade” da atmosfera pode desencadear a ocorrência de tempo muito severo, como chuvas muito volumosas em pouco tempo, o que levaria ao registro de enxurradas e de deslizamentos de massa, vendavais intensos, com alto poder destrutivo, como destelhamentos de construções, quedas de arvores, postes e muros e interrupção de serviços de energia elétrica, telefonia e internet e precipitação de granizo, alguns de tamanho e quantidade significativa, o que levaria à prejuízos econômicos.


Abaixo, avisos meteorológicos preparados por meteorologistas profissionais dos principais e mais importantes órgãos de monitoramento e previsão do país:

O modelo COSMO rodado pelo Inmet mostra o acumulado de precipitação nas próximas horas clássico de um evento de CCM sobre o centro-sul do continente. Chuvas muito volumosas acumuladas no corredor de escoamento do JBN e do deslocamento da baixa rumo ao oceano.

A sondagem feita por balão meteorológico soltado no Aeroporto Internacional “Cataratas do Iguaçu”, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, às 12UTC desta segunda-feira (01) já havia denunciado um aumento dos índices de instabilidade atmosférica sobre a região, o que denuncia uma nova reviravolta nas condições do tempo.

A tendência das simulações numéricas analisadas pelos órgãos de meteorologia é de que ao longo de toda esta terça-feira, a instabilidade gerada pelo CCM siga bastante ativa, na maioria das vezes causando trovoadas ininterruptas e tempo severo localizado.
Entre o final da tarde e o período noturno, já avançando para a madrugada de quarta-feira (03), mesmo enfraquecido, o CCM pode lançar novos núcleos convectivos sobre Mato Grosso do Sul e São Paulo, principalmente.

Abaixo seguem mapas com o prognóstico de tempestade, isto é, a maior confiabilidade de possibilidade de tempo severo (chuvas, raios, ventania e granizo), mediante equação com as diversas variáveis de projeção de tempo severo, desde a movimentação da parcela de umidade e ar, de temperatura em diferentes camadas e do peso da massa de gelo nas nuvens.


 Fonte: De Olho no Tempo.
Crédito das imagens: Reprodução/Earth Null School/Cptec/Inpe/Inmet/Epagri/Ciram/Simepar/Master/USP

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