De TechTudo
O Galaxy Note Edge parte de
uma nova premissa: achar uma utilidade para a tela curvada em um celular. Em
vez de simplesmente “entortar” o display e encaixá-lo numa desculpa esfarrapada
de “permite melhor visualização” ou “cabe melhor no bolso”, por que não usá-la
de forma quase independente da tela normal?
E essa é a grande sacada no
Note Edge. Uma “lombadinha” no canto direito da tela. Ali, o usuário tem
notificações, informações, régua, tuítes, hora, jogos e até personalização.
Tudo isso pode funcionar sem a tela principal ser ativada – como no caso da
função soneca.
As configurações dele são de
respeito. Afinal, trata-se de um Note 4, possivelmente o smartphone (ou foblet)
mais poderoso da atualidade. Nada
engasga e, provavelmente, ele vai continuar na crista da onda por alguns anos.
A tela de 5.6 polegadas é incrível, e permite ver filmes e fotos sem o menor
esforço.
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O grande pró (ou contra) do
aparelho ainda é seu tamanho. Segurá-lo não é para qualquer um, e operar a
borda também requer um treino especial. Aliás, a borda, em um rápido hands-on,
falhou muitas vezes, o que pode indicar uma menor sensibilidade na tela curva
(ou inabilidade do usuário).
Galaxy Note Edge, da Samsung.
Foto: Fabricio Vitorino/ TechTudo
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Galaxy Note Edge em detalhe da base
Foto: Fabricio Vitorino/TechTudo
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O “Edge Panel”, como foi
batizado pela Samsung, encaixa muito bem na mão do usuário. Passado o medo
inicial de o mesmo ser escorregadio, você ganha confiança até para operá-lo com
apenas uma das mãos.
E o gran finale do teste com o
Galaxy Note Edge: como fazem os canhotos? Invertem o aparelho? Ou você muda sua
lógica de operação, ou inverte o telefone (e as coisas ficam ainda mais
bizarras) ou... não compra. Por outro lado, uma versão para canhotos, em termos
mercadológicos, não parece muito sadia.
Galaxy Note Edge oferece um menu lateral rápido para os usuários mas sem solução para canhotos Foto: Fabricio Vitorino/TechTudo
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O Note Edge é uma inovação –
possivelmente uma das poucas que veremos no mercado, sobretudo na IFA. E com o
kit SDK (para desenvolvedores) liberado pela gigante coreana, a tendência é que
tenhamos muitas possibilidades para o aparelho. A Samsung também não liberou
datas de lançamento ou preço, mas, como a gente sabe, inovar custa caro.
Galaxy Note Edge encaixa muito bem nas mãos Foto: Fabricio Vitorino/ TechTudo |
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