Quando testamos o primeiro
Moto X, nossa reação foi considerá-lo o “smartphone realmente smart da
Motorola”, por todos os recursos de reconhecimento de voz e sensores apurados
de movimento. Hoje, porém, praticamente todos os celulares podem fazer algo parecido
com o “Ok, Google Now”, bastando instalar o Google Now Launcher, oficial do
Google.
No entanto, a Motorola
conseguiu novamente se lançar à frente para tornar o ato de “conversar” com seu
smartphone ainda mais natural e pessoal. Isso porque agora você configurar uma
frase própria para acordar o aparelho, permitindo que, efetivamente você dê um
nome para o seu celular. Se você quiser falar “Ei, José”, ou “Fala, peste!”, ou
basicamente qualquer outra chamada que você achar interessante ou divertida, você
pode.
Ao falar isso você ativa o
Moto Voice, serviço que mistura as ferramentas do Google Now com alguns toques
próprios da Motorola, como a possibilidade de enviar mensagens do WhatsApp,
procurar vídeos do YouTube e publicar algo no Facebook só com a voz. A
expectativa é que mais aplicativos de terceiros sejam suportados com o passar
do tempo. Dá até mesmo para ativar a câmera frontal ao usar o comando “fazer
uma selfie”.
Falando em câmera, este foi um
dos fatores revistos com o salto de geração, com um novo flash em forma de anel
em volta da lente, formando um resultado visualmente curioso, mas eficiente na
tarefa. Ela também é capaz de fazer vídeos em 4K e imagens em até 13
megapixels. O aparelho ainda é inteligente o bastante para captar várias imagens
quando a câmera está ativada, mesmo que o usuário ainda não tenha dado o
clique. Quando ele tentar capturar a foto, o sistema faz o comparativo entre
todas as imagens captadas do objeto para evitar fotos borradas, fora de foco ou
problemas como uma pessoa que não estava olhando para a câmera na hora certa.
Sobre desempenho, não era
possível reclamar do primeiro Moto X, mesmo sendo mais limitado em
especificações do que seus concorrentes da época. Agora a Motorola decidiu
focar um pouco mais nessa área, com um processador Snapdragon 801 quad-core com
clock de 2,5 GHz de última geração e 2 GB de memória RAM. O resultado disso é
uma experiência de uso fluida e sem engasgos, ajudada também pelo Android puro.
A tela aumentou, passando de
4,7 polegadas para 5,2; o mesmo vale para a resolução que saltou de HD para
Full HD, com um brilho de encher os olhos. No entanto, com o aumento, também
cresce a dificuldade de criar uma experiência satisfatória de uso com uma mão.
Por isso, a empresa tentou mantê-lo mais fino e confortável. Enquanto o
primeiro Moto X tinha espessura nas bordas de 5,7 milímetros, o novo modelo tem
apenas 3,8 mm. Como o aparelho tem uma curvatura traseira, na parte mais
saliente ele chega a ter 9,9 milímetros.
O aparelho chegará ao Brasil nas
cores tradicionais e nas versões com traseira de madeira, que já estava
presente no primeiro Moto X, e couro, que é uma novidade. Todas elas são
bastante agradáveis ao toque. Ele também tem uma armação de metal bastante
elegante que envolve o produto.
No fim das contas, o Moto X
pareceu ser um dos melhores Androids no mercado, se não for o melhor. O que
dissemos do primeiro pode ser dito do novo: o aparelho segue sendo o smartphone
realmente smart da Motorola, que tenta humanizar a relação com o celular. Desta
vez, porém, ele está mais potente, com tela e câmeras melhoradas, capaz de
competir em especificações com outros tops de linha, mas com uma vantagem
grande: o preço de R$ 1,5 mil é uma piada comparado ao praticado nos aparelhos
de alto desempenho das concorrentes.
Olhar Digital
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