Ato público em frente à Sesap marcou início da greve.
Foto: Divulgação/Assessoria Sindsaúde
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Os servidores estaduais da
Saúde do Rio Grande do Norte entraram em greve nesta segunda-feira (8). A
categoria reivindica a suspensão das medidas de redução dos custos do governo,
o abastecimento de medicamentos nos hospitais e a manutenção do adicional de
insalubridade aos servidores municipalizados. O início da greve foi marcado por
um ato público em frente à Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) em
Natal.
Em nota, a Sesap afirmou que o
movimento é "ilegal e inoportuno, constituindo-se numa verdadeira afronta
aos princípios que fundamentam a administração pública. Para a Secretaria, a
greve deixará a população desassistida e à mercê do jogo político de um
sindicato de servidores". A Sesap informou ainda que vai cortar o ponto
dos grevistas.
De acordo com o Sindsaúde, a
greve afetará principalmente os hospitais da região metropolitana, como Walfredo
Gurgel, Giselda Trigueiro e Santa Catarina, além de unidades, como a Unicat.
Serviços de urgência e emergência não serão interrompidos.
A categoria reivindica a
suspensão das medidas implantadas pelo governo estadual, após a redução de
cerca de R$ 100 milhões das verbas da saúde neste ano. Entre elas, o corte da
alimentação de servidores e acompanhantes, a redução do horário de atendimento
na Unicat, mudança nas jornadas de trabalho, retirada de todos os plantões
eventuais e atraso no 13º salário.
Para o Sindsaúde, os
servidores e a população estão sendo penalizados. “O governo gastou a verba
para a saúde e nós vamos pagar a conta, perdendo direitos, jornadas e até a
alimentação. E a população, que sofre com a falta de medicamentos”, afirma
Manoel Egídio, coordenador-geral em exercício do Sindsaúde/RN. De acordo com o
Sindsaúde, até o momento, o governo não recuou das medidas e não acenou com negociações.
Municipalizados participarão
de ato
O ato de segunda-feira (8)
contou com a presença dos servidores cedidos aos municípios. A Sesap anunciou
que irá retirar o adicional de insalubridade dos 1.924 servidores
municipalizados, que já não recebem reajuste há 4 anos. Em Natal, são 978
servidores municipalizados e a maioria recebe o adicional.
G1 RN
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