Uma verdade que não vai calar de forma alguma a partir de amanhã,
segunda feira, 27, é a de que o estado tem muito a enfrentar, que encara grande
dificuldade, e que o futuro governador do RN terá uma tarefa hercúlea pela
frente.
Muitas são as dificuldades, seja na área de saúde, de educação, de
segurança... o estado vive uma crise nesses setores e ainda passa por sérios problemas
financeiros.
A reportagem do Nominuto.com fala algo semelhante a isso, leia abaixo.
Seja qual for o eleito neste
domingo (26), o futuro governador do Rio Grande do Norte não terá muito tempo
para comemorar. O Estado vive uma de suas maiores crises financeira e
institucional.
O eleito terá de realizar a
"multiplicação dos pães" com um orçamento anual que não chega a R$ 13
bilhões. O deste ano sequer foi cumprido pelo atual governo.
O eleito vai ter de lidar com
gastos de pessoal e obrigações sociais que consomem a meta do orçamento
previsto para 2015. A execução de planos de carreiras ainda pressiona a folha
de pagamento. Parte da folha dos servidores está em atraso todos os meses.
O eleito terá de aumentar a
capacidade de investimento do Estado que beira ridículos 4%, segundo
estimativas dos principais candidatos.
O eleito precisa dar um basta
na insegurança pública. O norte-rio-grandense vive à mercê da bandidagem. Sai
de casa, mas não sabe se volta. A violência está nas ruas, nas lojas, nos bares
e restaurantes, nas igrejas, em casa e até nas unidades de saúde. Faltam
policiais nas ruas e nas delegacias. Falta estrutura no Instituto
Técnico-Científico de Polícia. O desrespeito é grande até em relação aos
mortos.
O eleito terá de melhorar os
níveis de ensino na rede pública, que sofre pela falta de estrutura adequada e
pelos sucessivos embates entre o governo e as entidades sindicais. Falta
professor na sala de aula.
O eleito terá de reestruturar
a rede estadual de saúde. Desde o início da atual gestão, o morador da capital
aguarda um hospital de trauma, que não saiu do papel. Os hospitais regionais
carecem de profissionais e de insumos. Os corredores dos hospitais Walfredo
Gurgel, Santa Catarina, Tarcísio Maia e Deoclécio Marques continuam abarrotados
de pacientes à procura de atendimento médico.
O eleito precisa abrir as
portas dos gabinetes em Brasília em busca de convênios com o governo federal,
independentemente do partido que ocupar o Palácio do Planalto. O pequeno Rio
Grande do Norte ainda depende da ajuda federal para se desenvolver.
O eleito deve buscar um pacto
político para resgatar o equilíbrio financeiro que tanto afeta a relação entre
os Poderes. E para isso, é fundamental haver transparência.
O eleito deve oferecer a
segurança jurídica e administrativa para os empreendedores em geral, sejam
micro e pequenos, médios e grandes.
O eleito deve melhorar a
auto-estima do povo, promovendo a melhoria de serviços públicos em todas as
áreas, afinal, boa parte da população já demonstrou sua insatisfação nas ruas.
O eleito deve ter o apoio para
governar em paz. Para isso, ele deve ser honrado. A corrupção é o pior dos
males na vida de qualquer homem público. Quando ela toma conta de um governo, o
insucesso é garantido. E quem mais perde é a sociedade.
Robinson Faria (PSD) chega ao
final desta eleição como favorito para vencer neste domingo. Dados da pesquisa
Ibope, divulgada neste sábado (25) aponta Robinson com 54% dos votos válidos e
Henrique Alves (PMDB) aparece com 46%.
Agora, pesquisa é pesquisa.
Foto do momento. Selfie. O que importa é voto na urna. Sem voto na urna,
"nádegas".
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