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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PF prende 51 em operação nacional contra a pedofilia

Eduardo Rangel apresenta material apreendido no Rio
Foto: Daniel Castelo Branco/O Dia/Ec
A Polícia Federal prendeu ontem 51 pessoas durante a Operação Darknet, de combate à pedofilia, em 18 Estados e Distrito Federal, inclusive no Rio Grande do Norte. Outras quatro haviam sido presas ao longo da investigação, que começou em Porto Alegre, há cerca de um ano. Pelos menos cinco países - Portugal, Itália, Colômbia, México e Venezuela - foram avisados de que há suspeitos de conexões com a mesma rede em seus territórios. A investigação chegou à chamada Deep Web, uma área da internet que não é rastreada pelos navegadores comuns, na qual estão, entre outros, sites de intranet de empresas e corporações. A rede de pedofilia descoberta aproveitava a possibilidade de exibir e acessar imagens e trocar informações às escondidas nesse ambiente que também é conhecido como “internet invisível”.
  
Foi a primeira vez que uma investigação feita na América Latina chegou à prática de crimes na Deep Web, algo que só havia ocorrido nos Estados Unidos e Inglaterra. Para isso, a própria Polícia Federal teve de desenvolver ferramentas adequadas. “Apesar da triste realidade de encontrarmos tantos abusadores, também é uma conquista para a sociedade a possibilidade de podermos investigar esses crimes”, comentou a delegada Diana Calazans Mann.


A Polícia Federal não divulgou informações como nome dos presos, circunstâncias, local e o que se atribui a cada um. Confirmou apenas que 500 policiais saíram para cumprir 93 mandados de busca, de prisão e de condução coercitiva no Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

A maioria das prisões foi efetuada em flagrante e entre os presos estão pelo menos um funcionário de uma secretaria estadual de segurança, um policial militar, um seminarista e empresários. Policiais que participaram da operação disseram que não há um perfil definido dos pedófilos, que são de diversas classes sociais e profissões.

Em entrevista coletiva, a delegada Diana Calazanas Mann, o superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul Sandro Caron, o delegado Rafael França e o agente Luiz Walmocyr demonstraram revolta, mesmo com toda a experiência que têm, porque entendem que nada pode ser pior do que as crianças sofreram.

Sem entrar em detalhes, os policiais revelaram que durante a investigação seis crianças foram resgatadas de situações de abuso ou de iminente estupro. Uma das prisões feita há alguns meses, em Minas Gerais, foi de um homem que admitiu que iria abusar da filha logo que ela nascesse. “Quando se fala em produção de pornografia infantil estamos falando de abuso sexual”, destacou Diana.

No Rio de Janeiro, o delegado Eduardo Rangel apresentou material que estava com um caminhoneiro preso no complexo da Maré. Até o final da tarde, a policia ainda mantinha as buscas em várias capitais brasileiras.

Rio Grande do Norte

Em Natal, dois homens foram presos, um deles em flagrante. Agentes e delegados da Superintendência Regional da Polícia Federal cumpriram sete mandados de busca e apreensão — cinco na capital potiguar e Região Metropolitana, e outros dois em Recife (PE). A prisão em flagrante se deu porque os agentes identificaram no HD de um computador apreendido conteúdo que caracteriza o crime. O outro suspeito está detido por força de mandado prisão, mas o delegado Rubens França (DPF-RN) não descarta que, nesse caso, possa ainda ocorrer prisão em flagrante porque o conteúdo do material apreendido deve passar por análise dos peritos.

Tribuna do Norte

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