Áudios atribuídos aos policiais Denis (PM) e Gustavo (Policial Civil) do
Rio Grande do Norte divulgados na noite desta terça-feira, 28, nos grupos de
WahtsApp, trazem graves acusações de extorsão o delegado Jordão e os agentes
Juarez e Edson, da Polícia Civil, contra um traficante de drogas. A Secretaria
Estadual de Defesa Social e Segurança Pública e o Ministério Público Estadual
confirmam que estão investigando o caso.
Em áudios compartilhado em grupos de WhatsApp, os dois policiais afirmam
que foram testemunhas em um processo contra uma equipe da Polícia Civil, em
possível caso de suborno, e agora estariam na mira de duas equipes de
pistoleiros que teriam sido contratados perto de Fortaleza.
O suposto caso de suborno teria acontecido ainda no ano passado, após um
suspeito de tráfico ser preso. Após denúncias de que o criminoso teria dado
alguma vantagem pra ser liberado pela equipe da Polícia Civil.
O caso foi investigado e teria acontecido apreensões de provas no
gabinete do delegado. Este material apreendido já teria sido periciado pelo
Instituto Técnico-científico de Policia (ITEP) e os dois policiais foram
chamados como testemunha.
A partir daí, os policiais relatam que passaram a se sentir ameaçados e,
inclusive, teriam recebido informações de que pistoleiros estariam contratados
perto de Fortaleza para matá-los. Diante da divulgação dessas informações na
rede WhatsApp, a Sesed e a Degepol decidiram tomar providências para apurar
devidamente os fatos.
A Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado informou que
na manhã desta quarta-feira (29), um dos policiais citados nos áudios teria ido
até à sede do MPRN, em Natal, e mantido um contato preliminar com o promotor do
Patrimônio Público.
De Fato
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