Foto: Divulgação/Sabesp |
O nível dos reservatórios do
Sistema Cantareira se manteve hoje (4) em 11,9%, mesmo percentual registrado
ontem (3), segundo a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(Sabesp). A manutenção do nível se deve à chuva forte que atingiu ontem a cabeceira
do sistema, chegando a um volume médio de 15,7 milímetros.
Segundo o meteorologista do
Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), Thomaz Garcia, o mês de novembro
deve seguir a média histórica de precipitações, de 128 milímetros, na capital
paulista. A chegada de uma frente fria, além de trazer as chuvas, deve diminuir
a temperatura, destacou Thomaz.
Na região do Cantareira, os
três primeiros dias deste mês já acumulam 39,6 milímetros de chuvas, sendo que,
apenas no domingo (2), a precipitação foi 19,1 milímetros. O volume é bastante
expressivo, se comparado a outubro, quando choveu, durante todo o mês, apenas
42,5 milímetros. A média história para o mês de novembro, porém, é 161,2
milímetros.
O Cantareira é o principal
sistema de abastecimento de São Paulo, atendendo 6 milhões de habitantes na
região metropolitana. A água do Cantareira é distribuída também a uma população
de 5 milhões de pessoas nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Já no segundo maior sistema de
abastecimento de água do estado, o Alto Tietê, não choveu tanto como no
Cantareira. A precipitação média ontem foi 4,2 milímetros, fazendo com que o
nível dos reservatórios caíssem de 8,8% ontem para 8,7% hoje.
Segundo a Sabesp, apesar de já
haver autorização para o uso da segunda cota do volume morto do Sistema
Cantareira, não há previsão quando isso acontecerá. A companhia espera que o
manancial se recupere com a chegada das chuvas e que a captação da segunda cota
não seja necessária.
Da Agência Brasil
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