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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Henrique confirma que pediu para Lula não participar da campanha de Robinson

Presidente da Câmara Federal e ex-candidato ao Governo do RN, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, tentou usar seu prestígio nacional para barrar a participação do Partido dos Trabalhadores (PT) na campanha de Robinson Faria, do PSD. E quem confirmou isso foi o próprio peemedebista, em entrevista a edição da revista Veja desta semana. Segundo Henrique, foram várias as tentativas de vetar as inserções do ex-presidente petista Lula no programa eleitoral do PSD. Contudo, a cada pedido de suspensão, mais o adversário se utilizava da imagem de Lula. O resultado: Henrique acabou sendo derrotado e culpando o petista por isso.

“Eu procurei o Michel Temer, que na hora telefonou para o Lula pedindo para que não gravasse mais. Tudo bem que a chapa do Robinson estava com o PT para o Senado, mas no plano nacional eu estava com a Dilma. Depois que pedi para pararem, foi quando usaram as propagandas desbragadamente. O Lula não deve ter feito nenhum gesto para pararem de usar. O Temer também procurou o Rui Falcão (presidente nacional do PT), mas não adiantou. Ficou uma coisa muito constrangedora. O Lula ia lá toda hora e classificava o outro candidato como a mudança. Mas sou eu que o conheço, eu que o ajudei, que fui o seu parceiro”, afirmou Henrique.


É importante lembrar que no período pré-eleitoral, o peemedebista chegou a negociar com o PT uma aliança no RN. Contudo, esse acerto não foi viabilizado, justamente, porque Henrique acreditou que a vaga ao Senado, que os petistas potiguares queriam para lançar Fátima Bezerra, deveria ficar com a ex-governadora Wilma de Faria, do PSB. Resultado: Henrique “fechou” com o nome pessebista, partido adversário do PT no plano nacional mas, mesmo assim, queria que o Partido dos Trabalhadores, nacionalmente, não trabalhassem para Robinson, que havia aceitado se aliar aos petistas potiguares.

E mais: como, no palanque, Henrique abrigava políticos que apoiavam três candidatos a presidência da República (ele com Dilma; Wilma com Eduardo Campos e, depois, Marina Silva; e DEM e PSDB com Aécio Neves), preferiu silenciar e não pedir votos para ninguém. Ou seja: quem assistiu aos discursos do peemedebista durante a campanha, via Wilma pedir voto para Marina, José Agripino (DEM), para Aécio neves, mas nunca Henrique falar de Dilma.

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