O Portal no Ar, repercutiu no
fim de semana notícia da sexta, que trouxe a cassação do deputado eleito José
Adécio, em processo que envolveu restrição dos direitos políticos dele, da sua
esposa Neide Suely e do vice dela nas eleições de 2012.
Isso vai dar muito o que
falar.
A vitória na justiça da coligação
do prefeito Sérgio Cadó, repercutiu em todo o estado.
No processo, a coligação
oposicionista mostrou que José Adécio contratou emergencialmente (sem
licitação) a empresa Staff (Assessoria Empresarial, Empreendimento e Serviços
Ltda) por R$ 690.014.70 no mês de março de 2012, para fazer serviços de limpeza
e conservação.
Outra empresa contratada foi a
Proteg Segurança Patrimonial. Neste caso, a peça de acusação não revela o
valor. O juiz Otto Bismark reconheceu que o abuso de poder econômico se deu
quando estas empresas contrataram pessoas com domicílio eleitoral em Pedro
Avelino.
A Proteg contratou 14 pessoas
com domicílio eleitoral em Pedro Avelino. Haviam duas que não eram, porém
transferiram o título. Já a empresa Staff contratou 32 servidores e
incrivelmente 29 eram pessoas com domicílio eleitoral no município de Pedro
Avelino.
Lembrando que a Proteg e a
Staff foram contratadas para prestar serviços na Ceasa, em Natal. Como se não
bastasse, além destes dois casos, José Adécio Costa nomeou 10 cargos
comissionados na Ceasa, sendo que 7 deles com domicílio eleitoral em Pedro
Avelino.
Diante dos fatos, o juiz Otto
Bismarck escreveu: “Não resta dúvida que a farta prova documental colacionada
nos presentes autos evidencia a prática de abuso de poder político por parte do
investigado José Adécio Costa, no intuito de favorecer as candidaturas de sua
esposa, Neide Suely Muniz Costa, e do candidato a vice-prefeito, Joaldo Bezerra
da Costa, com o conhecimento e anuência dos mesmos”, registrou o magistrado.
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