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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Parques eólicos terão R$ 422 milhões

Foto: Júnior Santos
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou ontem um financiamento de R$ 422,3 milhões para dois projetos eólicos, incluindo um no Rio Grande do Norte – um dos maiores geradores da energia dos ventos no Brasil. 

Os recursos serão destinados à construção do parque Morro dos Ventos II, nos municípios de João Câmara e Parazinho, e a seis parques no Piauí, que formam o Complexo Eólico Chapada do Piauí II, nos municípios de Caldeirão Grande do Piauí e Marcolândia. Juntos, os projetos terão capacidade de geração de 201,56 MW, informou o banco de fomento, em nota.

O parque Morros dos Ventos, com capacidade de geração de 29,16 MW, entrará em operação em 2016. O projeto, no Complexo Eólico Morro dos Ventos e Eurus, formado por oito usinas eólicas, terá R$ 84,3 milhões do BNDES, de um total de R$ 132 milhões de investimentos, incluindo programas sociais e o sistema de transmissão associado. O complexo já tem sete parques em operação também financiados pelo BNDES.

No caso da Chapada do Piauí II, os recursos aprovados para os seis parques eólicos, no valor de R$ 338 milhões, são um empréstimo-ponte. Os parques terão capacidade de geração de 172,4 MW e serão conectados ao Sistema de Interligado Nacional. Segundo o banco, o complexo eólico criará 2.750 empregos diretos e indiretos durante as obras.

Crescimento
Embora a orientação para 2014 seja de moderação, o BNDES espera aumentar em 15% este ano o total de aprovações e desembolsos para projetos eólicos no País. Em 2013, o banco aprovou R$ 3,6 bilhões e desembolsou também R$ 3,6 bilhões em financiamentos para o segmento.

“Neste ano, sem dúvida alguma, a eólica se destacou”, notou Antonio Tovar, chefe do departamento de Energias Alternativas do BNDES. “No ano que vem, a gente já deve ter alguma coisa (de energia) solar, com os vencedores do leilão de outubro. Os financiamentos devem ser aprovados no segundo semestre e os desembolsos liberados entre novembro e dezembro de 2015”, completou.

O banco aumentou o número de aprovações a projetos de energias renováveis nas últimas duas semanas, e o ritmo deve se manter acelerado até o fim do ano, para a concessão de financiamentos a vencedores dos leilões já realizados. Em meio à crise climática e energética, que pressiona os preços no mercado livre desde o início do ano, o segmento de energias renováveis (exceto hidrelétricas) deve contar com R$ 4,5 bilhões em desembolsos e quase R$ 5 bilhões em aprovações em 2014.

Para 2015, a expectativa é crescer também na faixa 15% em desembolsos e aprovações. “Isso será puxado pelo setor eólico e o início do desenvolvimento do parque solar”, contou Tovar.

Tribuna do Norte

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