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quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Vacina contra HPV não atinge meta

Governo Federal faz chamamento das adolescentes devido á baixa cobertura na fase atual
Foto: Marcelo Camargo
A cobertura vacinal da segunda dose de proteção contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) no Rio Grande do Norte está em 29,8%, percentual considerado baixo, levando-se em conta a meta nacional de atingir os 80% da população-alvo. No Estado, 25,1 adolescentes entre 11 e 13 anos já foram imunizadas com a segunda dose, dentro da campanha iniciada em setembro passado.

No Brasil, esta fase da campanha atingiu os 45% do público-alvo, com mais de 2,2 milhões de meninas vacinadas. A campanha é realizada como forma de incentivar familiares e responsáveis a levarem as adolescentes aos postos de saúde para fazer a imunização, mas as doses estão disponíveis nas unidades de todo o País o ano inteiro. O esquema completo de prevenção se dá com mais duas etapas após a primeira dose: a segunda, seis meses depois da primeira, e a terceira, de reforço, cinco anos depois.


A vacina garante proteção contra o câncer do colo do útero, terceiro tumor mais frequente na população feminina e terceira causa de morte de mulheres por câncer no Brasil. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforça a importância de convocar os responsáveis pelas adolescentes para que levem as meninas até os postos de saúde para tomarem a segunda dose. “A primeira dose sozinha não protege contra o vírus. Por isso, é fundamental tomar a segunda dose. O Ministério da Saúde garante a segurança da vacina. Atualmente, ela é utilizada em mais de cinquenta países, com cerca de 175 milhões de doses aplicadas”, enfatiza.

A segurança da vacina é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS). De acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, a conclusão dos casos de efeitos adversos registrados no Brasil só reforça a segurança. “O desfecho desses casos, sem qualquer lesão ou sequela, é uma comprovação que a vacina é segura” salienta, lembrando que muitas reações são psicológicas, comuns em vacinação em ambientes fechados como escolas, quarteis e trabalhos.

 Desde 10 de março, quando a imunização passou a ser ofertada gratuitamente no SUS, 4,7 milhões de meninas receberam a primeira dose, o que representa 96% do público-alvo.


 O SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais. Neste ano, são vacinadas as adolescentes do primeiro grupo, de 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de nove a 11 anos e, em 2016, as meninas de nove anos.

Tribuna do Norte

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