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sábado, 10 de janeiro de 2015

Servidores vão à Justiça contra cortes no TJRN e ameaçam greve

O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Rio Grande do Norte (Sisjern), Bernardo Fonseca, anunciou que a categoria vai reagir às medidas de austeridades adotadas pelo novo presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Cláudio Santos, que, nesta sexta-feira (9), revelou que os cortes de despesas a serem implementados no Judiciário contemplam extinções de gratificações, exonerações e outras medidas.

Para este sábado (10), está prevista uma assembleia geral, às 10h, em local que não foi definido até a publicação desta reportagem (provavelmente o Fórum Miguel Seabra Fagundes). Na ocasião, será discutida a possibilidade de greve. Ao mesmo tempo, o sindicato já acionou sua assessoria jurídica e vai ingressar com medidas judiciais no pleno do Tribunal de Justiça para manter o que considera conquistas adquiridas com muito esforço. 

“Nós fomos pegos de surpresa com o anúncio do desembargador. A gente acredita que ou é desconhecimento do presidente recém-empossado ou ele está colocando cortina de fumaça para se afirmar enquanto Robin Hood às avessas. Essa é a visão imediata que nós temos. E isso não contribui para o fortalecimento do Poder Judiciário”, rebateu Bernardo à reportagem do portalnoar.com.

As medidas de austeridade anunciadas por Cláudio Santos não vão atingir a magistratura. Em sua posse, ele foi questionado pela reportagem se não era contraditório implementar esses cortes enquanto defendia ao mesmo tempo a instituição de auxílio-moradia para juízes, que voltou a ser defendido nesta sexta-feira. O presidente do Sisjern criticou a contradição.

“A tese de que o auxílio-moradia é para compensar perdas da magistratura não é verdade porque anualmente os juízes têm alteração no salário. Agora mesmo vai ter. Como é que nós estamos sofrendo cortes ou ameaça de cortes e está tendo aumentos no mesmo poder? É uma situação complicada. Isso está criando um clima muito ruim no Poder Judiciário. Nosso salário está sendo colocado de maneira, no mínimo, atabalhoada pelo atual presidente, e com isso ele compromete o trabalho do judiciário”, protestou Bernardo.


Para efeito comparativo, o presidente do Sisjern pontuou que um servidor de nível superior que ingresse hoje no Judiciário estadual terá salário bruto equivalente ao que receberá de auxílio-moradia o presidente do TJRN. “O presidente recém-empossado está colocando uma cortina de fumaça, pegando os servidores como bode expiatório para exercer o papel de Robin Wood às avessas, tirando do pequeno para colocar para os mais privilegiados”, protestou Bernardo.

Portal no Ar

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